“Os socialistas católicos sentem-se envergonhados pelo facto de o ‘nosso’ PS estar associado a uma agenda de uma violação dos Direitos Humanos: o direito à vida. E que [o PS] concorde que se usem crianças para interesses de bandeiras partidárias”, pode ler-se no comunicado enviado às redações, após a aprovação no Parlamento da adoção por casais homossexuais.
Os católicos ligados ao Partido Socialista acreditam que a lei agora aprovada é “uma irresponsabilidade incompleta” e que entra “em choque com a história de uma civilização”.
“Uma família equilibrada e correta é aquela que é constituída por pai, mãe e filhos”, garantem.
Mais ainda, os socialistas católicos estão contra o facto de se ter “gasto milhares de euros do Estado em eliminações voluntárias de gravidez”. “O aborto hoje é um método anti-concetivo. Porque é que se uma pessoa tem uma doença (…) se se dirigir a um hospital tem que pagar uma taxa moderadora e uma senhora que queira fazer um aborto é totalmente gratuito?”, questionam.
O comunicado dos socialistas católicos expressa severas acusações ao Partido Socialista, sendo que não se reveem nas decisões aprovadas esta sexta-feira no Parlamento.