O conhecimento e a inovação são as grandes apostas do INOVSEA para que se potencie a exploração dos recursos regionais e se estimule a capacitação das PME das respetivas regiões, consolidando a sua oferta à escala global e fomentando postos de trabalho e o desenvolvimento da economia do mar.
“No Alto Minho, a Economia do Mar é composta por mais de 300 entidades, as quais representam um volume de negócios de 204 milhões de euros, exportações de 91 milhões de euros e um VAB de 62 milhões de euros. O mar é um dos fatores vitais da identidade portuguesa e simultaneamente, um dos fatores estratégicos fundamentais para o desenvolvimento económico do país e das regiões de convergência. É um dos principais ativos da economia portuguesa, e abrange um conjunto alargado de atividades (diretas e indiretas) onde Portugal poderá ter um papel diferenciador na economia mundial e europeia,” afirma Manuel Cunha Presidente da AEVC.
Os desafios relacionados com o modelo empresarial visam garantir a competitividade das atividades económicas e a sustentabilidade dos recursos a longo prazo, mas também a concretização das oportunidades e do potencial da Economia do Mar nas regiões do Alto Minho e do Baixo Mondego.
“A nível nacional, a Economia do Mar representa quase 200 mil empregos diretos. As fileiras do turismo e da pesca e da aquicultura são as maiores empregadoras. Em cada região esta tendência mantém-se, ainda que possa haver pequenas diferenças, em função dos setores mais dinâmicos em cada uma. O Alto Minho emprega diretamente cerca de 2000 pessoas, e no Baixo Mondego mais de 1100 pessoas trabalham em empresas da Economia do Mar,” partilha Nuno Lopes, Presidente da ACIF.
Depois de elaborado um levantamento da capacidade instalada e de proposto um ambicioso plano de ação, o projeto Inovsea está a organizar, jornadas de inovação e transferência de conhecimento, subordinadas às temáticas das redes de inovação (realizado no passado dia 9 de outubro), de cooperação, de exportação e da competitividade, as quais irão decorrer, presencialmente, duas na Figueira da Foz e duas em Viana do Castelo. Está prevista a transmissão simultânea das jornadas através de streaming na Internet, bastando efetuar um registo prévio para se poder aceder remotamente aos trabalhos.
Espera-se que, com estas atividades, seja possível promover o networking e a capacidade de criação de redes de cooperação entre os diversos agentes da economia do mar, com o objetivo de criar um setor mais sustentável e criador de riqueza e de emprego.