Reconhecendo a complementaridade das suas forças e capacidades, as oito entidades – DTx, CEiiA, 4LifeLab, Centro de Computação Gráfica, DONE Lab, Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde e Centro Clínico Académico – decidiram, através desta aliança, concertar esforços para o desenvolvimento de novos produtos e serviços de valor acrescentado, numa primeira fase na área da saúde.
“Esta aliança será um contributo das oito entidades para o reforço da competitividade da região Norte na conceção e industrialização de produtos e serviços tecnologicamente inovadores baseados em competências multidisciplinares comprometidas com a complexidade inerente aos desafios da emergência, ubiquidade e digitalização da sociedade atual”, afirmou Ricardo Machado, presidente do DTx e vice-reitor da Universidade do Minho.
A Tech Alliance será operacionalizada através de projetos conjuntos que cruzam as agendas de I&D e de inovação dos laboratórios colaborativos, baseada na complementaridade das oito entidades que a compõe.
A rede colaborativa pretende afirmar internacionalmente a região Norte como geradora de novos produtos e serviços tecnologicamente avançados fomentando uma indústria de nova geração e com forte impacto na sociedade, surgindo como uma resposta assertiva aos desafios associados à recuperação económica do país.
“O espírito que está na base da criação desta aliança é a agregação de competências e capacidades complementares dos membros que permite a valorização da ciência e a sua integração com a indústria, através do desenvolvimento e produtização de novos produtos e serviços, replicando o efeito do Atena”, adiantou José Rui Felizardo, presidente do CEiiA, Centro de Engenharia para o Desenvolvimento de Produto.
A rede pretende, assim, dar resposta às oportunidades associadas às alterações da sociedade e ao potencial das novas tecnologias na resolução de problemas complexos e no reforço da competitividade dando um sinal de forte compromisso com o País e com a região Norte, em particular.
A aliança que também acontece com a Universidade do Minho como um todo, desempenha um papel direto e indireto nesta conceção, onde alguns laboratórios e indústrias estão sedeados, contando com o contributo das suas equipas.
“Esta é uma oportunidade real para que a Universidade do Minho e as entidades aqui parceiras possam promover o papel de promotores do desenvolvimento da região norte e do país”, comentou o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro.
Para além do desafio tecnológico representado, o processo mostrou um conjunto de outros desafios num quadro regulatório institucional e económico que só podem ser vencidos com alianças fortes.
“É assim que encaro esta aliança, em que o principal desafio é de como vão conseguir identificar os componentes que faltam nos nossos conceitos tecnológicos e institucional para fazer face a pôr produtos de ponta no mercado, inclusive a nível internacional”, salientou Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na apresentação de ontem na apresentação do memorando.
Numa próxima fase, as alianças dessas tecnologias podem ser utilizadas para a área industrial e outros desafios que possam vir a surgir, garantiram ontem os responsáveis da Tech Alliance.