Subitamente confrontados com o teletrabalho, os gestores de empresas precisam agora de se adaptar de forma rápida para permanecerem seguros e resilientes, enquanto os colaboradores estão a aproveitar este momento de mudança como uma oportunidade para reavaliar prioridades e planear um futuro em torno daquilo que realmente lhes interessa. À medida que o trabalho e a vida familiar sofrem alterações, os colaboradores querem ser responsáveis pelo seu próprio modelo de trabalho.
Aproveitando a oportunidade para deixar para trás as rotinas de trabalho mais rígidas, os colaboradores estão a repensar o “novo normal” e o futuro do mundo do trabalho, inspirando-se em culturas de trabalho mais ágeis, cómodas e humanas. Quase dois em cada cinco trabalhadores (39%) já não querem voltar ao modelo de trabalho das 9 às 17 horas, um número que é ainda maior para aqueles com idades entre os 25-34 anos (44%), estando esta a revelar-se uma tendência crescente. Um número semelhante de colaboradores (34%) revela que gostaria de deixar de trabalhar no escritório e cerca de 32% quer acabar com a semana de trabalho de cinco dias.
A investigação permitiu também concluir que quase um terço (32%) dos colaboradores considera o teletrabalho como o terceiro maior benefício que a pandemia proporcionou. Passar tempo com a família (47%) e poupar dinheiro (41%) estão também entre os principais benefícios. De facto, a maioria das vantagens giram em torno da procura de novas oportunidades de enriquecimento pessoal fora do trabalho, uma vez que a preservação do equilíbrio entre a vida profissional e familiar está a tornar-se ainda mais importante.
No entanto, à medida que os colaboradores continuam a abraçar formas de trabalho mais inovadoras e flexíveis, é fundamental que as empresas aumentem e adaptem o apoio que prestam. Uma vez que mais de um terço (38%) da força de trabalho global procura ativamente mais apoio tecnológico por parte da sua organização quando trabalha à distância, a necessidade de fornecer as ferramentas e a tecnologia certas para manter as equipas produtivas, conectadas e seguras nunca foi tão grande.
“Estamos perante um momento decisivo na nossa história e isto é profundamente enriquecedor. É evidente que a pandemia acelerou a transformação digital e a fusão das nossas vidas profissionais e pessoais. Os colaboradores estão a utilizar a tecnologia para construírem um novo futuro e estão ativamente a assumir a liderança no que toca à adoção de mudanças, com o objetivo de encontrarem maior liberdade e flexibilidade. As empresas têm agora a oportunidade para adaptarem e tornarem o modelo de trabalho mais produtivo, sustentável e flexível”, afirma Alexander Moiseev, Chief Business Officer da Kaspersky.
Para ajudar as organizações a manterem os seus colaboradores a trabalhar de forma flexível e segura, a Kaspersky sugere as seguintes recomendações:
• Ajudar os colaboradores a tornarem-se mais “ciberconscientes”. Quer estejam a trabalhar a partir de casa ou de outro local, o trabalho à distância inspira uma mudança completamente nova no comportamento e na mentalidade das equipas.
• Aumentar o ciberconhecimento dos colaboradores – por exemplo, através da Plataforma de Sensibilização Automatizada de Segurança da Kaspersky – e incentivá-los a aplicar as competências adquiridas na vida quotidiana com o jogo [Dis]Connected.
• Adotar medidas essenciais de proteção de dados para salvaguardar informações e dispositivos empresariais, incluindo a ativação da proteção por palavra-passe, a encriptação de dispositivos de trabalho e a garantia de backup de dados.
• Apostar na segurança dentro e fora do escritório. Proteger os colaboradores no seu local de trabalho ou em viagem, independentemente do dispositivo que estejam a utilizar, é agora mais fácil do que nunca, através de soluções como a Kaspersky Endpoint Security Cloud.