“Podemos dizer que a Unitel T+ é uma challenger”

A Revista Pontos de Vista «rumou» até Cabo Verde e foi conhecer a Unitel T+, uma operadora de telecomunicações, jovem e disruptiva. Esta mesma empresa está representada ainda por Ércia Paim, Diretora Comercial e Marketing, que, numa conversa transparente, nos convidou a refletir sobre o que é verdadeiramente o empoderamento feminino e aquilo que o mesmo representa não só no universo da Unitel T+, como no mundo. Conheça mais.

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A Unitel T+ é a mais recente operadora de telecomunicações em Cabo Verde. O que faz desta uma operadora com espírito jovem, aberto e consciente de que os cabo-verdianos necessitam de novidades e alternativas?
Este é o espírito que temos e o que faz isso é cada um de nós que trabalha na Unitel T+, que emprega o seu tempo, o seu know-how e expertise nos diversos setores. Investimos em formação e capacitação dos nossos quadros. Estamos juntos, todos os dias, a criar uma bolsa de competências que tem gerado valor à empresa, que tem trazido soluções disruptivas, inovadoras e que vão ao encontro das necessidades dos clientes. Aliado a tudo isso, a Unitel T+ é uma empresa com somente 15 anos e com quadros jovens e isto faz com que procuremos estar sempre um passo à frente, que estejamos sempre a caminhar em direção ao mercado, sempre atentos às tendências e aos sinais que recebemos dos nossos clientes, dos consumidores em Cabo Verde.
Temos a inovação no nosso ADN, procuramos sempre lançar serviços e produtos diferenciadores. No ano passado lançamos o UNITEK, o nosso programa de inovação que tem como objetivo estimular o ecossistema de inovação nacional e os projetos de inovação internos e externos.
Não podia deixar de referir, ainda, que 51% das chefias são mulheres – as mesmas que têm feito uma enorme diferença e que têm assumido o negócio com competência e garra!

Uma das missões da Unitel T+ é fomentar a confiança dos seus clientes, como líder em tecnologia, satisfação e comunicação. Como diria que tem vindo a se o concretizar deste objetivo?
Desde a entrada da Unitel T+ no mercado cabo-verdiano a preocupação foi proporcionar o serviço de telecomunicações a todos e em todas as ilhas, democratizar e facilitar o acesso a equipamentos moveis e smartphones a todos. Esta presença ainda se faz reforçar com a presença de 23 lojas e mais de 3200 pontos de venda em todos os cantos do país. Onde quer que se vá no arquipélago, todos conhecem a Unitel T+ e têm a consciência clara que esta veio facilitar o acesso a serviços de telecomunicações a todos.
A sua notoriedade tem sido forte, fazendo-se valer pela sua estratégia de promoção e divulgação da marca, pela parceria em diferentes atividades culturais, desportivas e sociais garantindo uma participação ativa no dia a dia do cabo-verdiano e contribuindo, claramente, para a melhoria de vida do mesmo.
Por querermos dar ao mercado o que este precisa, passamos a ser uma operadora que, para além de serviços de voz e dados para o particular, passou a ter soluções para empresas e depois para as residências com um serviço convergente, oferecendo pacotes para móvel, fixo, internet e televisão. Desta forma revolucionamos o mercado e fomos os primeiros a poder oferecer serviços convergentes e verticais.
Claramente que o mercado sente isso. Vê o quanto temos trabalhado para proporcionar aos consumidores soluções criadas a pensar neles.
Para que consigamos continuar a proporcionar soluções inovadoras, a conquistar e manter a confiança dos nossos clientes, a Unitel T+ tem construído uma transformação organizacional com foco nas pessoas, nos processos e nos sistemas.
Com isso, conquistamos a certificação no Atendimento ao Cliente, Comercialização de Produtos e serviços de Comunicação Digital, Assistência Técnica e Suporte ao Cliente.
São conquistas trabalhadas sempre com a perspetiva de entregarmos o melhor de nós à nossa gente.

A Ércia Paim é, atualmente, Diretora Comercial e Marketing da Unitel T+. Como é, para si, desenvolver estratégias para que esta seja uma marca com reconhecimento no mercado? O que diria que é mais desafiante nesta área?
Trabalhar o marketing em Cabo Verde é desafiador e dá prazer. O marketing da Unitel T+ sempre foi forte, posicionamo-nos como challenger, como aquele que procura trazer uma comunicação moderna, engajadora, bonita e aspiracional. A nossa estratégia sempre foi a de mexer o mercado, trazer novidades, ofertas inovadoras, estar presente no dia a dia do cabo-verdiano com ações de marketing, participação nos maiores festivais do país, entre outros. Temos uma responsabilidade social muito forte, pois queremos ajudar a melhorar a vida dos cabo-verdianos. No desporto, apoiamos equipas, atletas, campeonatos e liga de basquetebol.
Introduzimos conceitos novos de serviços, como a faturação ao segundo, pacotes de voz, dados e minutos e agora fomos os primeiros a oferecer ao mercado serviços convergentes e verticais, seja ofertas que ocupam espaço em todas as esferas da vida do cabo-verdiano, particular, residencial e empresarial.
Estas são estratégias que o Marketing adotou para tornar a Unitel T+ numa marca de referência para os cabo-verdianos e estar no top of mind da população.
Esta estratégia tem trazido resultados positivos já que a empresa tem crescido. Os nossos serviços são percecionados como inovadores e que vão de encontro às necessidades do consumidor.
Podemos dizer que a Unitel T+ é uma challenger e tem feito um percurso de sucesso no marketing e trazido inúmeros benefícios aos cabo-verdianos.

Todas as áreas de atividade têm desafios inerentes e requerem determinação para os ultrapassar. Contudo, considera que a mulher se depara, ainda hoje, com uma adversidade acrescida devido aos preconceitos que só agora começam a ser desmistificados? Porque é que a luta pela igualdade tem de continuar a ser feita em pleno século XXI?
Toda e qualquer luta não acaba de um dia para o outro, há um percurso a ser feito. Um percurso de pequenas e de grandes vitórias. Conseguimos muitas, mas ainda há um longo percurso a ser feito e esta luta é de todas nós e não de algumas de nós. A verdade é que, apesar das conquistas, estas não foram iguais em todos os lugares, nem em todos os setores e, principalmente, não foram para todas.
Todos temos de entender o quão importante é o papel da mulher para o desenvolvimento global e temos de ter iguais oportunidades e condições, medidas políticas, governamentais e sociais. O empoderamento feminino deve ser apropriado por todos e suscitar discussões que promovam direitos iguais entre homens e mulheres e incorram em medidas concretas e efetivas.
Esta luta é tão atual que as Nações Unidas têm como Objetivo de Desenvolvimento Sustentável alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas.

Sendo mulher a ocupar um cargo de liderança e com este passo já dado, quais diria que são os meios para erradicar a desigualdade? Considera que as escolas estão preparadas para educar os jovens para esta questão?
O acesso à educação é o caminho, o engajamento, a participação ativa, promoção de discussões que levam à conscientização, exigir medidas políticas ajudarão neste processo de empoderamento feminino efetivo.
Volto a frisar que a educação é o caminho, esta tem de ser igual para todos, há que aumentar o acesso das mulheres à formação e educação permanente e sem limites. Esta não pode ser discriminatória.
As escolas têm um papel fundamental na desconstrução de todo e qualquer tipo de preconceito, tem um papel importante na formação ensinando que todos merecemos e somos dignos de respeito, de sermos tratados de forma igual independentemente da raça, etnia, religião, orientação sexual, género, entre outros e, para além disso, deve reforçar o papel da mulher como sendo tão capaz, competente, inteligente e tão válida como o homem.
As escolas devem adaptar o currículo por forma a promover o empoderamento da mulher, a igualdade de géneros, a não discriminação, o respeito e a inclusão.

Certo é, várias iniciativas são feitas no sentido de relembrar os direitos das mulheres, nomeadamente nas comemorações do dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher. De que forma esta efeméride influencia na valorização da mulher? Que iniciativas são importantes neste sentido?
O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data cheia de simbologia e significado porque representa a luta de nós mulheres por direitos iguais aos homens. É uma data que reforça a necessidade de ainda lutarmos pelos nossos direitos, acabar com a violência e as persistentes desigualdades de que somos vítimas diariamente e em diferentes circunstâncias e realidades.
Esta data não deve lembrar-nos somente das operárias de St Petesburgo, e das conquistas conseguidas, deve lembrar-nos da história de lutas de muitas mulheres, deve lembrar-nos que algumas perderam as suas vidas na luta pela igualdade e emancipação da mulher e que, ainda, temos muito por conquistar. Mas também gostaria de frisar que esta luta não é contra os homens e sim uma luta para nós, para que possamos ser tratadas com igualdade, para termos iguais direitos e oportunidades que os homens, sem qualquer tipo de distinção.

A Unitel T+ é uma empresa que, desde o primeiro dia, assumiu o compromisso de contribuir para uma sociedade mais responsável, solidária e equitativa. Não só nesta questão da igualdade de género e de oportunidades, de que forma a marca tem contribuído para um mundo mais justo e saudável?
A Unitel T+ tem uma forte vertente social em que contribui vivamente para a inclusão social e o combate às desigualdades sociais, sempre perspetivando a redução da pobreza e um futuro próspero para as próximas gerações.
Temos um programa chamado Cruz Laranja, A Nossa Forma de Ajudar, cujo objetivo consiste, única e exclusivamente, em ajudar quem mais precisa. No âmbito deste programa, ao longo dos anos, desenvolvemos várias ações nas vertentes da educação, saúde e cultura. Procuramos, com isso, contribuir para melhoria das condições de vida das comunidades, bem como para o bem-estar social dos cidadãos e, ainda, tentar ajudar o governo a diminuir a exclusão social através da tecnologia.
A Unitel T+ fez muitos investimentos relativamente à Sociedade de Informação e desenvolveu muitos programas para a sociedade. Vão desde a democratização do acesso ao smartphone, subsidiado pela UNITEL T+, de modo a permitir que o cidadão, de Santo Antão à Brava, pudesse comprar um equipamento a preço baixo. Fizemos programas de acesso que possibilitavam a conectividade entre as pessoas por um preço mais económico, para permitir ao consumidor de baixo poder aquisitivo não ficar excluído dos serviços de tecnologia. Atualmente, todos estes programas têm a ver, sim, com um carácter muito social enquadrado nesta responsabilidade que assumimos desde sempre.
Obviamente a Unitel T+ quer contribuir para a sustentabilidade económica de Cabo Verde, mas também, quer continuar a contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias e da inclusão social e tecnológica das pessoas.
Queremos estabelecer conexão entre as famílias, as comunidades e a nossa empresa.