A PlenoEnergia é uma comercializadora de energias renováveis, que atua em vários países: Portugal, Espanha, Cabo-Verde, Brasil, entre outros. Para começar, quais são os grandes desafios e as oportunidades de oferecer um serviço chave na mão a todos os clientes, nestas diferentes geografias?
Tiago Machado (TM) A internacionalização da PlenoEnergia ocorreu tendo por base três pilares estratégicos: sólida expertise, qualidade dos equipamentos e excelência no nível de serviço.
Na PlenoEnergia confiamos que só podemos entregar o que prometemos com equipas internas, formadas e suportadas por nós. A subcontratação de projetos, instalação de painéis ou manutenção de sistemas, não faz parte do nosso “modus-operandi”, ainda que excecionalmente (se identificarmos como a melhor opção para o cliente), o possamos fazer.
Assegurar a mesma qualidade e compromisso em várias latitudes, tem sido, sem dúvida, o nosso maior desafio. Sobretudo por querermos garantir que a cultura da empresa se mantém rigorosamente inalterada.
Não obstante de ser difícil, conseguir fazer uma aposta sempre interna em formação e desenvolvimento das equipas técnicas, comerciais, instaladores, entre outros, permite garantir um nível de qualificação das nossas equipas que dá aos clientes a confiança para trabalharem connosco.
Estas são então as bases que nos permitem, à posteriori, oferecer as soluções “chave na mão”, que tanto agradam os clientes.
Falando da ligação que a PlenoEnergia tem com os países acima referidos, quão importante tem sido estabelecer estas parcerias, levando o nome da marca e as suas soluções a vários cantos do mundo?
TM A PlenoEnergia privilegia, em concreto, as relações de confiança que tem conseguido estabelecer com os stakeholders locais dos mercados onde nos temos instalado. O êxito que resulta de tal proximidade, apenas confirma a necessidade de “think global… act local”. Temos conseguido, com base neste princípio, implementar a nossa estratégia, respeitando cada uma das idiossincrasias locais.
Sobre a ligação da Pleno Energia a Cabo Verde e à Câmara Municipal de São Domingos, que frutos têm emergido desta parceria e dos projetos até hoje elaborados? De que projetos estamos a falar?
Eurico Sobral (ES) No caso específico da Câmara Municipal de São Domingos (CMSD), é uma parceria para longo prazo, não prometemos nada do que não podemos cumprir, levamos a nossa ideia ao presidente local, e com todo o seu dinamismo temos, em conjunto, realizado ações económicas e sociais, que estreitam o relacionamento.
Temos a decorrer quatro projetos, um deles de capacitação de jovens já formados na área de energias renováveis pelo CERMI, em Portugal e Espanha; Outro projeto é relacionado com a implementação de sistemas solares fotovoltaicos nos edifícios camarários, que ajudam a estabilidade de rede e a aumentar a independência energética; a implementação da uma dessanilizadora para a captação e tratamento de água para consumo humano e também para a agricultura, alimentada 100% a energias renováveis; por último, o projeto de eletrificar 27 famílias em locais onde a energia não chega. Este é um projeto social chamado “Levar Luz a São Domingos”, que consiste na implementação de sistemas solares com baterias para a melhoria de vida das 27 famílias que até hoje vivem sem ter acesso a eletricidade. Convidamos os leitores a fazerem parte deste projeto, e a doarem algum equipamento que seja necessário, bastando para isso contactar a PlenoEnergia pelos seus canais normalizados.
Dentro daquela que é a sua área de atuação, a PlenoEnergia faz, também, um esforço conjunto para consciencializar a comunidade de que o futuro é solar. Considera que o facto de Portugal ser dos países que mais se pode vangloriar de ter na grande maioria dos dias uma alta radiação solar, que permite produções energéticas acima da média, tem sido suficiente para que a comunidade fique desperta para o tema? O que urge desmistificar?
TM Atualmente não há mistérios nem segredos. Vivemos num mundo em que a informação flui a um ritmo endiabrado, pelo que não temos nenhuma fórmula mágica ou receita escondida. Apenas as ideias claras do que queremos fazer nos diferentes mercados em que estamos presentes.
Os responsáveis da PlenoEnergia não pensam que “o futuro é solar”. Acreditamos piamente que o futuro energético será tendo por base energias renováveis, mas não exclusivamente solar… energia eólica, hidráulica, hidrogénio, hidrogénio verde; são tudo soluções que preconizamos para o futuro.
Dentro da sua responsabilidade social, a PlenoEnergia tem, assim, procurado fazer ações que visam a sensibilização, orientação e transformação para que as comunidades sejam agentes ativos na transição energética local. Que impacto esta postura da marca tem tido no que respeita à disseminação de conhecimento credível e essencial para o futuro do planeta?
TM A nossa responsabilidade social não se esgota com o compromisso que temos com o planeta, mas sim com todos os nossos stakeholders. Estendemos o nosso conhecimento à capacidade de medição das emissões de CO2 das empresas, como início do processo de redução das mesmas. Este é um exemplo claro da nossa preocupação em ampliar a nossa responsabilidade social.
Olhando para o vindouro e para as metas definidas pela PlenoEnergia, que passos serão dados? O que espera concretizar a médio e longo prazo?
ES Acompanhem-nos nas nossas redes sociais e website, e aí estão divulgados os vários projetos e objetivos a médio/longo prazo.