Início Atualidade A ZAGOPE É HOJE UM EXEMPLO DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO EM QUE EXISTE UMA FORTE PRESENÇA FEMININA

A ZAGOPE É HOJE UM EXEMPLO DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO EM QUE EXISTE UMA FORTE PRESENÇA FEMININA

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A ZAGOPE É HOJE UM EXEMPLO DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO EM QUE EXISTE UMA FORTE PRESENÇA FEMININA

A ZAGOPE é hoje um dos principais players no seu mercado de atuação, assumindo uma postura de rigor, excelência e qualidade na sua dinâmica. No sentido de contextualizar, de que forma é que a marca tem vindo a promover e a contribuir para o mercado e, consequentemente, para a satisfação do seu cliente?
Num setor que passou uma década de crise em Portugal, como o da construção, foi muito importante a ZAGOPE ter-se mantido fiel à sua missão: somos uma empresa de construção de infraestruturas e de grandes projetos de engenharia e, como tal, não enveredámos por outros ramos do setor que, apesar de poderem representar bolsas de oxigénio em tempos de crise, ter-nos-iam desviado do nosso foco.
Atualmente a ZAGOPE tem os seus objetivos bem determinados, sabe que empresa quer ser no futuro, e essa consciência e determinação potencializa a definição da melhor estratégia para o alcançar. Há uma forte aposta na qualidade técnica e na competência dos seus colaboradores, a gestão da empresa acredita muito na equipa que compõe hoje a ZAGOPE, no rigor e dedicação com que se empenha em todos os projetos em que se envolve.
Temos muito orgulho na qualidade com que trabalhamos e é por esta qualidade que o cliente nos tem avaliado satisfatoriamente – disso são bons exemplos as recentes adjudicações de obras públicas e particulares, dentro e fora de Portugal.
Acredito também que a comunicação e promoção da “marca” no mercado se faz através do reconhecimento, por parte dos nossos clientes, desta competência e qualidade.

Quem é Margarida Damião Ferreira e de que forma é que nos pode dar a conhecer um pouco mais sobre o seu percurso profissional?
Iniciei o meu percurso profissional como Advogada no departamento de Direito Público de uma das maiores sociedades de advogados do País, onde trabalhei cerca de 8 anos, já nessa altura dedicada sobretudo à Contratação Pública. Com essa sociedade de advogados, emigrei para Moçambique, onde assessorei a negociação e contratação, pelo Governo Moçambicano, da primeira grande Concessão Rodoviária do país, projeto que, na altura, me convenceu a abandonar o mundo das sociedades de advogados e a transferir-me para a empresa Cliente. Durante a minha emigração de quase dez anos em Moçambique, assumi ainda a Direcção Jurídica de uma outra grande empresa de construção, o que contribuiu para reunir as valências necessárias para assumir a posição numa empresa de referência como a Zagope, integrada num grupo internacionalmente reconhecido como é o grupo Andrade Gutierrez.
Além das minhas funções enquanto General Counsel da Zagope, sou responsável também, desde janeiro de 2019, pela área de Compliance da empresa, a qual tem vindo a assumir, cada vez mais, um papel de destaque no mundo empresarial, ao nível global.

Assumindo atualmente a função de General Counsel da ZAGOPE, empresa responsável pela operação do Grupo AG na Europa, África e Ásia, assume uma posição de liderança. Que características indicaria como sendo fundamentais para um líder e gestor de pessoas?
Se não houver, por parte do gestor, a consciência de que o trabalho e o resultado da empresa são feitos pelas pessoas que gere, não haverá uma boa liderança de pessoas, projetos ou empresas. As pessoas são o motor das empresas, a ZAGOPE sabe-o e, tendo passado por uma grande reestruturação há uns anos, teve a preocupação de reter os melhores talentos. É importante ter a pessoa certa no lugar certo para que possa dar o seu melhor. Sou fã deste lema.
Pessoas nas mesmas posições não têm de desempenhar necessariamente as mesmas funções e pessoas com as mesmas funções não as têm de desempenhar da mesma forma. O papel pode ser mais ou menos forte consoante a interpretação do ator, pelo que gosto de pensar que cada um tem uma forma diferente de assumir a sua posição numa empresa e esta só ganha se aprender a lidar com a diversidade de perfis e a valorizar o que essa diversidade lhe agrega.
Um bom gestor tem de perceber onde e como pode um colaborador agregar mais valor, mas também tem de saber reconhecer quando um colaborador não se enquadra no espírito da empresa.
Além das pessoas, é importante ter estratégia e saber comunicar. É fundamental assegurar uma comunicação clara, tanto dos objetivos como da estratégia definida para os alcançar, de forma a que todos rumem no mesmo sentido.
Pessoas certas no lugar certo, quando bem orientadas, são capazes dos maiores feitos.

Que mais valias aporta aos seus grupos de trabalho com o seu estilo de liderança e quais são as principais caraterísticas desse estilo?
Acredito que tudo se faz, é quase um dogma de vida. Não há nada que não se faça. Por isso, consigo manter e incutir calma nas situações de maior pressão.
Sou, sem dúvida, exigente, a minha equipa sabe disso e responde bem a essa exigência. Apontam-me assertividade e foco, como características principais. Procuro não perder tempo com obstáculos, privilegiando a procura da solução. Tento ao máximo incutir uma visão prática das questões jurídicas, em benefício do negócio.
Confio na equipa e dou autonomia a cada um para organizar o seu trabalho, mas apesar de dar importância ao resultado objetivo, tento não me distanciar muito e acompanho de perto o desenvolvimento dos assuntos.
Procuro estimular o desenvolvimento profissional de cada um e ter sensibilidade para lidar com cada membro da equipa, tentando respeitar ao máximo o seu Work/Life Balance.
A ZAGOPE tem operação em mercados de presença tradicional Portuguesa, como sejam Angola e Moçambique, mas também em mercados tão culturalmente distintos do nosso, como sejam os do Líbano, Argélia, Gana ou Senegal. Para conseguirmos atuar em mercados e jurisdições tão díspares, a empresa precisa, sobretudo, de saber adaptar-se aos diferentes contextos e linguagens para melhor enquadrar a operação em cada mercado. Isto leva-nos a uma constante aprendizagem, enquanto empresa e enquanto profissionais, pelo que uma das coisas em que insisto muito é na necessidade de saber ouvir, para que a minha equipa receba e compreenda a mensagem de quem está nos mercados e precisa do nosso apoio na ponta da operação. Só assim conseguimos ser eficazes no trabalho que fazemos remotamente para geografias tão distintas. A ZAGOPE, como empresa Portuguesa presente em três continentes diferentes, tem feito um trabalho extraordinário a este nível.

Como é trabalhar numa área que é composta, maioritariamente, por homens? Isso obriga-a a ser mais atenta e focada?
Não é a convivência com homens que obriga a maior atenção ou foco, acho até que há muitas vantagens em ser uma mulher entre homens, na medida em que há muitas vezes curiosidade, e talvez um respeito acrescido, pelo ponto de vista da mulher que, naturalmente, pode (ou não) ser diferente da dos homens em determinadas matérias.
Acredito que, cada vez mais, se encara a presença feminina em qualquer área e setor com naturalidade, já não há “áreas masculinas”. Apesar de Engenharia ser ainda um curso universitário de escolha maioritariamente masculina, a verdade é que é hoje uma exceção, já que uma grande parte dos cursos universitários são de frequência feminina e masculina muito equilibrada, pelo que não há, atualmente, áreas de estudo ou setores de trabalho exclusivamente masculinas, como também já não existem profissões tipicamente femininas.
A ZAGOPE é hoje um exemplo de empresa de construção em que existe uma forte presença feminina, devidamente valorizada e reconhecida.

O que se poderá esperar da ZAGOPE na “construção do futuro” e no “futuro da construção”?
Da atuação da ZAGOPE, em qualquer mercado, poder-se-á esperar muita persistência na entrega de trabalho com qualidade e total dedicação dos seus profissionais aos projetos que lhe forem confiados pelos Clientes.
Para o futuro da construção, a ZAGOPE procura, acima de tudo, contribuir com excelência técnica e inovar nas melhores práticas do setor.
Para a construção do futuro, a ZAGOPE tem uma cada vez maior preocupação com a sustentabilidade dos projetos em que participa. Nos países em desenvolvimento, por exemplo, através da priorização de projetos que possibilitam a acessibilidade a regiões muitas vezes isoladas e que assim potencializam o respetivo desenvolvimento socio – económico ou através da seleção de projetos que se revelam essenciais ao nível do saneamento básico de populações inteiras.
Nos países ditos maduros, mediante a participação em projetos integrados em políticas públicas promotoras da designada economia circular ou através da constante atualização de métodos e processos construtivos cada vez mais eficientes ao nível da utilização de recursos. Acreditamos estar a fazer o que de melhor se faz na área da construção em Portugal e nas demais geografias em que atuamos.