Início Atualidade “ALÉM DO ÓBVIO” MAIS DO QUE UMA EXPRESSÃO, É UMA MÁXIMA QUE SE ASSOCIA À AM48”

“ALÉM DO ÓBVIO” MAIS DO QUE UMA EXPRESSÃO, É UMA MÁXIMA QUE SE ASSOCIA À AM48”

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“ALÉM DO ÓBVIO” MAIS DO QUE UMA EXPRESSÃO, É UMA MÁXIMA QUE SE ASSOCIA À AM48”

Mais de 25 anos de experiência deram à AM48 uma capacidade única de se mover rapidamente no mercado e obter melhores oportunidades de investimento e de análise – uma aptidão sem paralelo para agir resultados positivos. Como nos pode descrever o percurso da empresa ao longo de todos estes anos, até ser, de facto, uma referência no setor?
A AM48 foi fundada há cerca de 10 anos. Durante este período procurámos identificar oportunidades e desenvolver empreendimentos que, de alguma forma, aportassem algo de novo ao mercado.
Nesse pressuposto e num período de viragem é de assinalar o desenvolvimento do empreendimento Ópera Lx, em plena Avenida da Liberdade, correspondente à reabilitação de um edifício existente afeto a serviços e conversão/ adaptação do mesmo a um programa residencial, num momento em que nesta artéria da cidade de Lisboa predominavam as sedes corporativas das principais empresas.
O Ópera Lx assinala deste modo um momento de viragem na promoção e na cidade Lisboa, devolvendo a esta artéria o carácter residencial que originalmente teve e encetando um processo de reabilitação seguido por outros e que hoje a posiciona ao mais alto nível nacional.
A este empreendimento sucedeu o Focus Lx (entre o El Corte Inglés e o Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian) em plena Avenida António Augusto Aguiar, correspondendo à criação de um condomínio habitacional em pleno coração da cidade de Lisboa.
Um outro projeto marcante no percurso da AM48 foi o Convento de Santa Joana, situado entre a Rua da Santa Marta e a Rua Camilo Castelo Branco, igualmente em Lisboa.
Este projeto, desenvolvido em parceria com um investidor internacional, consubstanciava a criação do maior condomínio residencial e eventualmente o maior projeto de reabilitação em plena área de CBD.
A este, outros projetos se sucederam, desde logo o The Boulevard em plena Praça dos Restauradores (nomeado melhor empreendimento nas categorias de Residencial e Cidade de Lisboa do Prémio Nacional de Reabilitação de 2020) e mais recentemente o PROMENADE (que se encontra em avançado estado de execução) em plena Avenida 24 de Julho.

A AM48 possui uma vasta experiência em análise de planificação urbana, relação com as autoridades locais e gestão de locais de construção, planeando e monitorizando o desenvolvimento dos projetos do início ao fim. Assim, garante a implementação das melhores e mais inovadoras soluções de design e construção, nomeadamente as soluções “Além do Óbvio”. No que consiste exatamente esta metodologia e que tão bem marca a empresa?
Essencialmente, consiste no inconformismo, na procura de fazermos sempre melhor (em relação ao que fizemos antes) e acima de tudo, termos alguma aversão ao “seguidismo”.
“Além do Óbvio” mais do que uma expressão, corresponde a um posicionamento que perseguimos de forma incessante e que, talvez por isso, se tornou uma máxima que se associa à AM48.
O facto de termos na nossa estrutura quadros com uma longa experiência nas áreas core permite-nos efetuar uma análise crítica de cada oportunidade, selecionar as que consideramos terem potencial, analisar a sua viabilidade (urbanística, legal, financeira, comercial), construir um programa base, definir o conceito a desenvolver, contratar projetistas, acompanhar de perto o desenvolvimento dos projetos, o licenciamento junto das entidades, promover a sua venda direta ou através de parceiros, contratar construtores, acompanhar o desenvolvimento das obras, acompanhar os nossos Clientes e por fim assegurar o serviço de pós-venda.

Tendo plena consciência no impacto ambiental da atividade a que se dedica, a AM48 olha com responsabilidade na promoção de edifícios com o melhor desempenho ambiental, social e económico, de sustentabilidade garantida. Podemos afirmar que este é um dos fatores-chave de diferenciação da empresa?
Acreditamos que todos, independentemente da sua atividade, temos uma atividade económica, uma responsabilidade e um papel social a desempenhar que pode ter maior ou menor impacto ambiental.
Acreditamos ainda que a sustentabilidade tem de ser um desígnio de todos para todos, desígnio este que tem de ser perseguido de forma consistente e sistemática. Com estes valores em presença, no exercício da nossa atividade e no desenvolvimento dos nossos empreendimentos procuramos, conjuntamente com os nossos projetistas e consultores, encontrar os materiais, os sistemas e as soluções técnicas mais amigas do ambiente.

Nos últimos anos o investimento imobiliário intensificou-se sobretudo no mercado português, porém, como tantos outros, este setor acabou por ressentir face à atual pandemia que vivemos e suas consequências. Qual tem vindo a ser o impacto desta problemática no seio da AM48?
A Covid 19 veio alterar por completo a forma de trabalhar (com o teletrabalho), a forma das pessoas se relacionarem (mais à distância) e sobretudo alterar a forma de chegar e de nos relacionarmos com os Clientes.
Se para uma empresa da dimensão da AM48, a alteração da forma de trabalhar foi algo relativamente fácil, já a forma de chegar aos Clientes constitui um desafio acrescido, tendo em conta que até à pandemia a relação com os Clientes era norteada por uma grande proximidade.
Esta situação levou a termos tido de nos reinventar ao nível da comunicação (por forma a mantermos o contacto e sobretudo os Clientes informados) mas também ao nível da promoção, privilegiando os canais digitais e abordando outros mercados.
Ao nível da promoção, a pandemia não alterou a estratégia antes definida, mantendo-se em curso todas as obras (ainda que com as dificuldades que os surtos da doença fazem sentir ao nível da mão de obra e dos fornecimentos, o que se tem traduzido em atrasos), e o desenvolvimento de todos os projetos.
Com efeito, não só não foi suspenso qualquer projeto como foi intensificado o desenvolvimento dos mesmos e alargado a novos projetos, na convicção de que a situação que vivemos é conjuntural, onde a sua origem ao contrário do que aconteceu no passado, não é financeira, mas sanitária, sendo deste modo espectável uma mais rápida recuperação económica, assim os planos de vacinação avancem em termos de prazos e abrangência.

Como nos pode descrever a influência que a pandemia teve no mercado imobiliário? Acredita que o setor terá um papel relevante na recuperação e crescimento da economia?
Estamos plenamente confiantes que a promoção e o mercado imobiliário poderão ter um papel da maior relevância na recuperação e crescimento da economia, assim exista a consciência global e mobilização coletiva para rapidamente inverter a situação pandémica atual, o que deverá ser acompanhado com o direcionamento dos apoios financeiros para a retoma da atividade económica e uma melhor e mais estreia colaboração com as entidades públicas, desde logo as autarquias, nomeadamente ao nível dos licenciamentos e taxas.
O mito do imobiliário ser a galinha dos ovos de ouro tem que, de uma vez por todas, acabar, sob pena de se comprometer e/ou inviabilizar um dos setores que a par da construção (entre outros) nunca parou.

Numa fase pré-pandemia, Portugal era considerado um destino popular entre os estrangeiros pelas mais diversas características únicas que tem para oferecer. Considera que o país continua a ter atualmente todas as condições (e nesta fase complexa) para ser observado enquanto destino seguro?
Consideramos fundamental para a recuperação da confiança dos investidores (nacionais e estrangeiros) o controlo da pandemia. Quanto mais cedo isso acontecer, melhor será para a saúde publica, para as pessoas, para as empresas, para o país, o que naturalmente se refletirá na imagem do país no exterior. Uma vez ultrapassada esta situação, não existe razão nenhuma para não recuperarmos a posição que tivemos no passado, uma vez que os demais fundamentos se mantêm inalterados.

No passado dia 22 de dezembro, o Governo aprovou o decreto-lei que altera o regime jurídico das Autorizações de Residência para Investimento. Posto isto, as novas regras limitam a concessão dos Golden Visa nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como no litoral. Do seu ponto de vista, é esta a melhor altura para limitar os investimentos imobiliários? Quais serão as consequências?
As consequências são óbvias… Os investidores que pretendem obter Golden Visa através do imobiliário (ou seja, a grande maior parte) terão de investir noutros países, que não Portugal. A mensagem que esta decisão comporta é avassaladora e atroz. Para além do tacitismo político, não encontramos qualquer explicação plausível que o justifique.
Resta-nos esperar que, tendo em conta a grave situação que o país está a atravessar, a limitação da concessão dos Golden Visa nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto seja adiada, pelo menos, por um ano.

Por fim, que novos projetos a cargo da AM48 nos pode confidenciar para este 2021 que acaba de começar?
A AM48 tem neste momento em desenvolvimento um conjunto de novos projetos em Lisboa, Aveiro e Algarve que oportunamente dará a conhecer, sempre sob a chancela “Além do Óbvio”.