Em vésperas de comemorar 25 anos de atividade, a GISMÉDIA continua a ser uma empresa de consultoria informática com capital totalmente português que oferece desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras, com enfoque em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), serviços de localização, entre outros. De que forma a marca, além da qualidade dos seus serviços, se distingue no setor?
A GISMÉDIA entende os SIG como plataformas de apoio à totalidade dos sistemas de informação de qualquer instituição. Temo-nos distinguido, nos últimos anos, fundamentalmente no setor da mobilidade. Implementamos sistemas sobre qualquer plataforma geográfica, integrando informação alfanumérica à medida dos nossos clientes com o objetivo de proporcionar soluções que apoiam serviços públicos de utilidade pública, nomeadamente nas redes de telecomunicações e de transportes. Complementamos sistemas de gestão ambiental para o poder local com bases georreferenciadas e análises espaciais. O facto de respondermos às necessidades específicas dos nossos clientes, determina a especificidade de cada solução e a sua independência de sistemas pré-definidos, quase sempre onerosos, exigentes em configurações e adaptações. O uso de estruturas de dados organizadas disponíveis nos clientes, facilita a pesquisa, a análise e a representação dos fenómenos à medida do cliente, privilegia os objetivos e concentra na atividade concreta. A qualidade dos seus recursos técnicos e a sua constante atualização são a garantia das propostas inovadoras das soluções que a GISMÉDIA desenvolve para a total satisfação dos seus clientes. Fazemos questão de integrar equipas multidisciplinares, sempre com total colaboração de elementos operacionais do cliente, que se preocupam em conhecer os desejos de quem acredita em nós e espera mais-valias para o seu negócio. Mantemo-nos atentos aos novos desafios e à permanente manutenção da utilidade do investimento realizado pelos clientes.
O Dia dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) comemora-se este ano a 17 de novembro sendo que, o objetivo desta comemoração, passa por destacar a sua importância no quotidiano da população, divulgando assim as suas potencialidades. Para melhor entender, qual o verdadeiro contributo dos SIG à comunidade?
O uso dos SIG, mais propriamente sistemas georreferenciados, é para a GISMÉDIA banal. A oferta, mais ou menos democrática, de plataformas geográficas permite o alargamento de soluções que entendem as empresas como unidades integradas e dependentes da sua geografia em todas as vertentes da gestão e apoio à decisão. A incorporação e interoperabilidade com as várias ofertas de dispositivos móveis à disposição das instituições conduzem a responder à transformação digital da forma como as empresas hoje pretendem gerir a sua atividade (redes de trabalhadores com o uso de equipamentos eletrónicos diversificados em ambientes fora das instalações, com acesso à informação empresarial e contacto em tempo real com outros colaboradores, chefias, clientes). As modernas plataformas de Inteligência Artificial oferecem outras componentes que enriquecem e facilitam a tomada de decisão. Por isso, a sua integração nos sistemas de informação é essencial, onde quer que se encontrem os seus utilizadores, sem que a localização das bases de dados seja determinante, mas com acesso aos modelos de análise espacial e permitindo a tomada de decisão em tempo real e de forma sustentada.
Considera que nos últimos anos a utilização dos SIG tem evoluído de uma forma cada mais consciente, aumentando a importância que estes têm como base sólida de conhecimento e de informação de suporte para várias decisões? Como se encontra atualmente o panorama em Portugal sobre a temática e a sua evolução?O mercado português não é, salvo o contributo de algumas empresas fornecedoras de soluções, transparente na divulgação da aplicação deste tipo de sistemas. As instituições usam-nos intramuros. Poucas vezes os divulgam. Algumas exigências da Comissão Europeia obrigaram a esforços no sentido da adoção de standards integradores de sistemas dos vários países em sistemas globais (europeus) em matéria de representação do território, redes de telecomunicações, redes de transportes. Estes dois últimos anos foram, pelas circunstâncias sanitárias, um desafio à contratação de novos projetos e adoção de plataformas eletrónicas para as apresentações e sua discussão em toda a amplitude empresarial. Se, por um lado, constituiu valor acrescentado, também ele, um contributo à transformação digital, por outro diminuiu a interação dos interessados. A discussão presencial ainda faz a diferença.
O mercado foi-se apercebendo, com o tempo, de que os SIG se adequam a quase todas as áreas de intervenção de uma sociedade. Neste sentido, que impacto têm os mesmos para Portugal e as suas atividades? Que exemplo nos pode dar de um antes e um após utilização destes sistemas?
Até há alguns anos, havia a queixa do acesso aos dados. Não estavam disponíveis, em formato aberto, que se esperavam públicos quer pelo custo da sua produção quase sempre por financiamento público quer pela utilidade a que podiam ser associados. Portugal passou a disponibilizar muita dessa informação para utilização mais ou menos livre. Isto provocou o surgimento de novos sistemas, nomeadamente para a mobilidade, para entidades públicas que até aí não dialogavam entre si, tem, quanto a nós, o inconveniente se proliferarem soluções que nem sempre são alternativa, por não demonstrarem novidades úteis no que oferecem, assim como a duplicação de esforços, diga-se custos, com a produção de sistemas que poderiam ser partilhados, designadamente na administração pública. Em termos de outras áreas de intervenção, os SIG tornaram-se úteis num leque alargado de setores: na saúde, educação, transportes, telecomunicações, gestão autárquica, gestão do território (a gestão da floresta e a prevenção de incêndios, a ajuda à produção do Cadastro Predial).
Que passos devem ser dados para que o setor dos SIG e, consequentemente, da GISMÉDIA, continue a receber um elevado nível de reconhecimento? Acredita que o Dia dos SIG fortalece este reconhecimento?
Continuamos a receber do mercado a confiança que nos estimula a sermos cada vez melhores. Participar no dia dos SIG é uma forma de partilha mútua do esforço a que nos temos dedicado, das nossas ambições e de alargar o âmbito da nossa intervenção na economia. Acreditamos no crescimento da empresa, no entusiasmo dos colaboradores e no posicionamento como empresa de referência.
Qual o papel que a GISMÉDIA tem desempenhado na promoção da importância desta temática e, por sua vez, na valorização do território, inovação, formação e projetos I&D?
A GISMÉDIA tem tido a preocupação de fazer parte de fóruns de discussão, nacionais e internacionais, integrando instituições como a APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação, a HERE MAPS, a ITS- Portugal Associação para o Desenvolvimento da Mobilidade e Transportes Sustentáveis. Por outro lado, integra projetos de I&D promovidos e financiados pela Comissão Europeia, contribuindo para a partilha de experiências e investigação entre equipas tecnologicamente avançadas.
No que diz respeito à inovação, que novidades estão a ser pensadas para o futuro a médio e longo prazo da GISMÉDIA?
Estamos atentos às novas ofertas do mercado, particularmente na recente tecnologia das redes de telecomunicações. Falamos do 5G, na gestão de infraestruturas de acessibilidade e mobilidade de capilaridade fina no território, necessariamente associadas a digitalização de cadastro rural e florestal, na disponibilidade de medida e divulgação, em tempo real, de coberturas de redes de comunicações eletrónicas no contexto dos investimentos dispersos com base em sistemas sensores/detetores. Tirar ainda partido das comunicações básicas em 5G na gestão integrada de ativos imobiliários dispersos ao serviço de várias funções de entidades multi-localizadas, a digitalização dos cadernos de campo para registo e controlo de atividades silvo-agro-pecuárias. Acompanharemos o estádio da arte na oferta de equipamentos, dotados com cada vez maiores funcionalidades facilitadoras do uso alargado nas empresas, propiciadores de soluções que dão vida aos dados acumulados, quantas vezes adormecidos, nas instituições. Responderemos com a qualificação contínua dos nossos técnicos. Seguiremos a evolução tecnológica servindo-nos dela como geradora de soluções inteligentes, que rentabilizam os investimentos dos nossos clientes.