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Rocha Verde: A aposta na Comercialização

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Rocha Verde: A aposta na Comercialização

Com mais de 30 anos de história, a atividade principal da Rocha Verde S.A, consiste hoje na extração, transformação e comercialização de pedras, fundamentalmente de rochas ornamentais. Para melhor compreendermos, qual tem vindo a ser a estratégia da marca para uma evolução contínua e acompanhamento das tendências num mercado que se mostra tão competitivo? Como descreve a evolução da mesma?
A aposta tem sido maior no setor da comercialização em virtude de termos de estar muito atentos às tendências dos vários mercados, quer em termos de cores, de preços, de características dos materiais, entre outros. Temos acompanhado essas tendências procurando diferenciarmo-nos da concorrência em vários produtos sobretudo dos materiais estrangeiros.

Certo é que esta é uma empresa adepta da inovação, e por isso mesmo, vários investimentos no âmbito da sua atividade, – como o aumento da área das instalações fabris e a aquisição de equipamentos industriais modernos – têm vindo a ser realizados. De que forma? Qual a importância desta aposta constante na inovação numa fileira como a da Pedra?
Os investimentos têm sido paulatinos do modo a manter atualizada a produção no sentido de satisfazer os clientes que temos fidelizados. Debatemo-nos com a dificuldade de recrutamento de pessoal especializado para este tipo de transformação. Daí a nossa opção no setor da comercialização.

No passado dia 19 de março aconteceu o I Encontro Nacional do Setor da Pedra Natural, o qual vos diz muito. Num período em que se prevê uma recuperação da economia, qual a importância de conceber um acontecimento como este para o setor? Que perspetivas vos marcam para que daqui em diante, se eleve ainda mais esta fileira?
Tem sempre interesse, mas mediante a estratégia que a nossa empresa adotou, sabemos bem quais as perspetivas para manter a senda de negócio a que nos propusemos.

Tendo em conta a grande procura de rochas ornamentais a nível mundial, que medidas e apoios governamentais considera que seriam pertinentes no que diz respeito, por exemplo, aos combustíveis, lubrificantes e energias?
Tendo em consideração o agravamento dos preços de todos estes consumíveis, achamos que nesta fase, esses produtos deveriam ser taxados em Iva, apenas à taxa intermédia e ter maiores incentivos fiscais às exportações, ou deixaremos de ser concorrenciais a nível internacional.

Para concluir, qual o planeamento da Rocha Verde S.A para reforçar o seu posicionamento num setor tão essencial a todos?
Ao longo dos anos temos tentado incrementar a diversificação de produtos de reconhecida qualidade e especializamos numa dúzia de materiais estrangeiros e com muita procura no nosso país. Visitamos feiras internacionais do setor das rochas ornamentais, estudamos as origens dos materiais que nos interessavam e estabelecemos acordos de fornecimento com os credores que mais garantias nos davam em termos de qualidade, quantidade, continuidade e confiança. As incertezas atuais a nível económico e comercial a nível mundial, deixam-nos por vezes um pouco incrédulos e somos obrigados a pensar e a redefinir frequentemente a estratégia e orientação negocial.

Num setor onde a energia representa quase metade dos custos diretos de produção e estando este setor a passar uma fase sensível a esse respeito, qual considera que será o futuro da Pedra em Portugal? A médio e longo prazo, quais serão os maiores impactos económicos?
Pensamos que já deveriam ter sido tomadas medidas a nível governamental, com vista a um aumento significativo da produção com base nas eólicas, painéis solares e aproveitamento da ondulação na costa marítima.