Como con(viver) com Doenças Inflamatórias do Intestino: Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia promove sessão de esclarecimento

Intervenção precoce, adoção de estratégias terapêuticas personalizadas e monitorização da evolução de cada doente são os temas em debate.

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A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) realiza uma sessão de esclarecimento e debate, online, de acesso livre, dirigida a doentes e familiares, para assinalar o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias, no dia 18 de maio, pelas 19 horas, no Facebook da Saúde Digestiva by SPG neste link.

O evento conta com os gastrenterologistas Guilherme Macedo, Marília Cravo e Joana Torres, da direção da SPG. Em representação dos doentes participam também Ana Sampaio, presidente Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino e Vera Gomes, presidente da Associação CrohnColite Portugal. Esta é mais uma iniciativa da SPG de consciencialização e compreensão das DII que, só em Portugal, afetam mais de 25 mil pessoas.

Apesar de todos os avanços terapêuticos as DII continuam a ser doenças difíceis de tratar, com uma prevalência crescente, onde nem sempre é possível obter a remissão. Assim, o tratamento destes doentes tem sofrido evoluções consideráveis nos últimos anos, não só pelos avanços tecnológicos dos fármacos como também pelas estratégias da sua aplicação.

Nesta conversa vão ser abordadas as estratégias terapêuticas que os especialista acreditam que têm vindo a provar impacto positivo no curso da doença, nomeadamente com a importância da intervenção precoce, logo no início, com fármacos efetivos; seguindo-se a delineação um alvo terapêutico em conjunto com o doente (a chamada estratégia treat to target) e, por fim, a necessidade de manter uma monitorização adequada da doença que permita alcançar ou maximizar a possibilidade de alcançar os objetivos delineados.

Os alvos terapêuticos devem ser individualizados a cada doente, mas passam por alcançar a remissão clínica, laboratorial e endoscópica, com o objetivo último de prevenir a progressão da doença e devolver qualidade de vida ao doente ao longo do seu percurso com a doença.

“As DII afetam principalmente jovens adultos e registam baixa mortalidade, mas elevada morbilidade e, por isso, têm um grande impacto na qualidade de vida”, esclarece Marília Cravo, vice-presidente da SPG e acrescenta que “é importante intervir precocemente e adotar estratégias terapêuticas individualizadas para que consigamos controlar a evolução da doença”.

Participe no Webinar através do Facebook saúde digestiva by spg