“A SCT Power preza a qualidade e o rigor das soluções que apresenta”

Em entrevista à Revista Pontos de Vista, Rita Apolinário, Chief Project Officer na SCT Power, abordou o papel que a marca desempenha no apoio às empresas, bem como a importância que o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis terá no mercado nos próximos anos. Conheça a sua perspetiva.

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A SCT Power é uma empresa focada na Área da Energia que disponibiliza aos seus parceiros produtos e serviços que os ajudam a vencer o desafio constante de se tornarem energeticamente mais eficientes. Para começar, em que medida a atuação da marca veio colmatar lacunas no que respeita a este setor?
Uma das principais dificuldades das empresas perante os novos desafios da sustentabilidade e da eficiência energética é o desconhecimento, o receio da mudança abrupta de paradigma, e toda a burocracia e novos termos associados a novas tecnologias e legislação adjacente. Nesse sentido o trabalho da SCT é muito personalizado e os nossos clientes são acompanhados na implementação de todas as melhorias de processo identificadas.
Deste modo a SCT Power preza a qualidade e o rigor das soluções que apresenta aos seus clientes, que assegura através de pesquisa e desenvolvimento, na divulgação de ciência e mantendo-se na vanguarda da inovação.

Tendo a energia elétrica e térmica um peso cada vez maior na estrutura de custos de uma empresa, a otimização e consequente redução desses consumos é um imperativo para todas elas, independentemente da sua dimensão. Assim, como define o papel da SCT Power no apoio a estas empresas?
A SCT Power tem como principal área de negócio a instalação de centrais fotovoltaicas desde a escala residencial até à comercial e industrial. Para os nossos parceiros, a principal preocupação é efetivamente o custo que a fatura de eletricidade/gás representa. Hoje em dia o custo de investimento combinado com a operação e manutenção de uma central fotovoltaica permite uma tarifa €/kWh para a energia produzida competitiva com a energia da rede, tornando-se assim um investimento vantajoso para qualquer empresa que tenha as condições requeridas para receber uma instalação.
Por outro lado, vivemos tempos de grande incerteza, em que já não se pode tomar por garantido o valor de um contrato de energia nem sequer a disponibilidade da própria energia. Assim ao investir numa central fotovoltaica própria, os empresários portugueses estão a garantir em parte a sua segurança energética, pelo menos durante 25 anos, que é o tempo de vida de uma instalação. Para tal, a SCT Power também assegura a manutenção preventiva e curativa às instalações.

Considera que, de uma forma geral, as empresas reconhecem que a redução de custos energéticos as torna mais eficientes, mais sustentáveis e mais competitivas? De que forma a SCT Power lhes transmite estas preocupações?
Em algumas empresas já se sente uma grande sensibilidade para as causas ambientais e nesse sentido a preocupação deixa de se focar apenas no custo da energia, mas direciona-se para a sustentabilidade do negócio em si, em reduzir as emissões carbónicas e aproveitar os recursos naturais renováveis à disposição.
Em termos de competitividade, a produção de energia para autoconsumo é sem dúvida reconhecida como uma mais-valia especialmente perante as políticas de descarbonização impostas pela União Europeia. Seja para evitar penalizações ou para aproveitar apoios, as empresas portuguesas estão cada vez mais atentas às medidas internacionais orientadas para a energia e sustentabilidade. Existem, no entanto, muitas dúvidas sobre o tema e nesse sentido a SCT Power presta o apoio necessário aos seus clientes.

Recentemente, foi anunciada a abertura de uma nova fase do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, que tem como objetivo contribuir para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios. Sendo este um tema familiar para a SCT Power, quais as medidas impostas neste apoio e qual a sua importância?
Este apoio visa cinco tipologias de intervenção nomeadamente a substituição de janelas não eficientes; a aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos; instalação de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS); instalação de sistemas fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo com ou sem armazenamento; e finalmente intervenções que visem a eficiência hídrica.
As intervenções nas janelas e isolamento são importantes para aumentar a eficiência no uso de energia térmica nas habitações. A instalação de bombas de calor garante que a energia despendida para esse efeito é de fonte limpa e sustentável. O mesmo de aplica para o fotovoltaico relativamente à energia elétrica. As medidas de aumento de eficiência hídrica são autoexplicativas e relembram os portugueses da importância da gestão adequada dos recursos hídricos, um aspeto que terá crescente importância nos próximos anos.

Este Programa intervém, ao nível da reabilitação, da descarbonização, da eficiência energética, da eficiência hídrica e da economia circular em edifícios. Que mais-valias a atividade da SCT Power tem neste âmbito?
A nível da descarbonização, o fotovoltaico e a substituição de caldeiras a gás ou gasóleo por bombas de calor, vêm atuar diretamente ao reduzir a queima de combustíveis fósseis, contribuindo ao mesmo tempo, para o incremento da eficiência energética.
Do ponto de vista de economia circular ainda há muito caminho a percorrer para a produção descentralizada de energia, no entanto hoje em dia a grande maioria das empresas e mesmo particulares que instalam fotovoltaico vendem o excedente de energia produzida, que não consomem, à rede, que deste modo é aproveitada para fornecer outros utilizadores.
Um meio de explorar este tipo de simbiose energética diretamente é através dos Autoconsumos Coletivos (ACC) e das Comunidades de Energia Renovável (CER). Este ainda é um paradigma em desenvolvimento em Portugal, no entanto a SCT Power tem acompanhado de perto a evolução da legislação sobre o tema e estudado alguns projetos preliminares com várias entidades.

Na sua perspetiva, enquanto Chief Project Officer na SCT Power, este Programa dá a possibilidade de melhorar o desempenho energético e ambiental das habitações residenciais em Portugal?
Como referido anteriormente, as substituições de caldeiras por bombas de calor, juntamente com as outras medidas de eficiência energética contempladas, contribuem diretamente para a melhoria do desempenho energético das habitações, mas também para outros aspetos como a melhoria do ambiente, ao reduzir as emissões de gases efeito de estufa associadas à queima de combustíveis fósseis, e até a segurança e qualidade do ar dentro das habitações.
Por outro lado, ao instalar sistemas de produção de energia para autoconsumo os portugueses estão a contribuir para a descarbonização da rede elétrica nacional ao assegurar que a sua própria energia é proveniente de uma fonte limpa e renovável. Neste programa, existe também um incentivo reforçado à instalação de sistemas de armazenamento, algo necessário para compensar o carácter intermitente da energia solar, e que aplicado à escala nacional, reforça a segurança energética de todos os cidadãos, contribuindo para um país mais verde.

Para terminar, no portefólio de soluções e serviços da SCT Power, o que será incrementado a médio e longo prazo? Com que novidades o mercado pode contar?
O principal foco de investimento a médio e longo prazo é a capacitação e criação de recursos para o desenvolvimento e implementação de projetos de produção e armazenamento de hidrogénio verde. Esta é uma tecnologia que está a receber uma grande atenção tanto a nível académico como político e socioecónomico na europa e no mundo ocidental.
Na SCT Power acreditamos que este gás renovável virá a ter um grande peso na descarbonização da indústria, da mobilidade e também grande impacto na diversificação de sistemas de armazenamento de energia a longo prazo, não só para empresas, mas também para consumidores particulares. Deste modo esperamos poder manter o nosso perfil inovador e ser das primeiras empresas em Portugal a oferecer soluções neste sentido.