“O principal desafio é levar o nome da marca ASSUEL a bom porto”

A MOSEL S. A. Tem vindo a crescer desde a sua génese, ou seja, 1994, procurando estar sempre na linha da frente nos seus setores de atuação. Edisson Faria, Administrador da MOSEL S.A. esteve à conversa connosco e abordou, além de todas as dinâmicas da MOSEL, o nascimento da nova marca de infusões – a ASSUEL, e que promete ser um sucesso em Angola e não só.

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Edificada há quase três décadas, mais concretamente em 1994, a MOSEL assume-se como um player de excelência, que, desde a sua génese, tem vindo a agregar e a aportar valor ao mercado, explorando novas oportunidades e diversificando os seus investimentos. De que forma é que a marca tem sido um foco de diferenciação na sua forma de atuação e no «oferecer» ao mercado mais valias?
A marca tem sido um foco de diferenciação, inserindo no mercado produtos de qualidade e com qualidade, primando sempre por respeito, responsabilidade naquilo que fazemos e acima de tudo com olhar atento aos nossos clientes.

Apesar de ter uma faceta global, a MOSEL destaca-se em Angola, sendo um player que, acima de tudo, atua como um parceiro de qualidade e transparência, na diversidade e construção de uma Angola melhor, mais inovadora e ambiciosa. Qual tem sido o vosso papel da promoção de uma Angola mais consolidada, mais sustentada e preparada para dar resposta às necessidades e exigências do mercado?
Temos apostado numa transformação constante da empresa, de maneira a tornarmo-nos mais produtivos, investimento em transformação local na área alimentar e não só, de maneira a minimizarmos alguns riscos no mercado em que estamos atualmente e que depende essencialmente de importações.

Todas as marcas, empresas e organizações assumem que, atualmente, são três os pilares do seu crescimento e evolução, ou seja, Inovação, Sustentabilidade e Capital Humano. De que forma é que a MOSEL está preparada para dar resposta a estes três pilares e como o têm vindo a realizar?
Em termos de inovação, temos olhado para produtos que assumam um diferencial para o mercado, com tecnologias inovadoras assim como procurando não só ser um importador, mas também um produtor local. Quanto ao Capital Humano, ao longo dos nossos anos de existência temos apostado maioritariamente em CH nacional capacitando-o de forma a serem mais produtivos e apresentar novos resultados. Sustentabilidade: com projetos e produtos amigos do ambiente.

Lançaram recentemente uma nova marca de infusões em Angola, denominada por ASSUEL. Antes de tudo, explique-nos quais foram as motivações para a criação desta marca.
Acredito que todos os projetos nascem de sonhos e com a ASSUEL não foi diferente pois sempre quis implementar um projeto agro-indústrial na vertente alimentar. E é assim que nasceu a ASSUEL, uma marca nascida no meio de um turbilhão que situações, mas que promete ser uma diferença nos mercados que nos propormos estar.

Quais são os pontos de diferenciação das infusões ASSUEL? O facto de priorizarem a qualidade dos ingredientes, ou seja, trabalharem com ervas nativas cultivadas de forma sustentável, é o que marca a diferença na qualidade e excelência do produto?
Estes são alguns dos pontos importantes, que acabada de referenciar, assim como para nós a inclusão social, gerando renda às comunidades, é para nós também um fator de diferenciação.

Além do mercado angolano, a verdade é que a vossa intenção passa também, com este produto, infusões ASSUEL, pela promoção da exportação do mesmo. Quais são as vossas perspetivas ao nível de internacionalização através deste produto?
Evidentemente, apesar do mercado angolano atualmente representar trinta milhões de habitantes, temos trabalhado no nosso plano estratégico olhando para as trocas também intra-africanas, que atualmente com os acordos que o Estado angolano tem assinado, a implementação do corredor do Lobito, teremos um mercado muito grande para abastecer.

Neste momento já têm mercados/países em que estão focados para este processo de exportação e internacionalização do produto? Se sim, quais?
Sim, temos identificados. Face à nossa posição no continente africado, temos olhado para o mercado SADC, com grande foca para os países vizinhos. O que não quer dizer que não estamos abertos a trabalhar outras geografias, pois temos estamos a apresentar a marca em outros continentes e a recetividade tem sido das melhores.

Para quem não conhece, que mensagem gostaria de deixar a propósito deste novo produto?
Que acredite nos seus sonhos, pois somos nós que temos de acreditar, primeiramente em nós, e que aceite críticas como tijolos, acima de tudo, de pessoas que estão em patamares em que pretendes estar.

A terminar, quais serão os principais desafios da MOSEL para 2024?
Acredito que para 2024, como qualquer empresário angolano, passa primeiramente por manter e estabilizar os negócios, pois o mercado tem passado por adversidades que impactam negativamente sobre os projetos. Seguidamente e como principal desafio é levar o nome da marca ASSUEL a bom porto.