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Merck Portugal: Uma organização que celebra a vida

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Merck Portugal: Uma organização que celebra a vida

A curiosidade – a palavra que distingue a Merck e a eleva para a concretização e desenvolvimento do progresso da Humanidade – tem vindo a ser uma das forças motrizes ao longo dos seus 353 anos de existência. Numa organização em que se celebra diariamente o lugar-comum que é a Vida, criando-a, melhorando-a e prolongando-a, é replicada em Portugal a sua história rica em dedicação e evolução e que tão eficazmente tem marcado as décadas do seu trajeto.

Também em território nacional, a Merck desenvolve-se em três setores cruciais para a sua atividade. A primeira, denominada como Healthcare, onde são estudados e desenvolvidos temas como a Infertilidade – sendo a empresa líder em Portugal no seu tratamento -, a Oncologia ou a Neurologia e Imunologia, melhorando a vida dos doentes também em áreas como a Diabetes tipo II, Distúrbios Hormonais, Tiroide ou Hipertensão. Life Sciences, é o segundo pilar e é o que coopera com toda a comunidade científica, desenvolvendo e pondo ao seu dispor ferramentas laboratoriais e instrumentos que permitem aos investigadores concretizar as suas descobertas. Por fim, e não menos importante, o terceiro setor, também ele de extrema relevância, denominado por Electronics que se baseia em quatro subpilares: os Semi-condutores, as Display Solutions, as Soluções de revestimento e os Delivery Sistems. Pedro Moura carateriza-o como “um conceito que está por detrás das empresas. Nesta área, podemos aceder, armazenar, processar e apresentar determinados dados sob a forma de informação. Estes dados, agregados com a utilização de algoritmos próprios transformam-se naquilo que todos conhecemos por inteligência artificial”.

Todas as iniciativas já mencionadas têm por base algo que hoje, mais do que nunca, é tido em conta: a Sustentabilidade. Importa referir que na Merck, o tema “Sustentabilidade” é um pilar estratégico para o presente e futuro e só o é porque se acredita veementemente na transformação que trará não só à organização, mas também ao planeta. Hoje, este conceito, é um dos fatores críticos de sucesso e uma vantagem competitiva no mercado. Pedro Moura, há quatro anos na posição de Diretor-Geral da Companhia no país, revela ser de um orgulho profundo pertencer e apropriar-se do papel que tão dignamente se traduz em ser agente de transformação.

Investigação e Inovação

Um dos suportes da indústria farmacêutica e da saúde em geral, passa pela capacidade que os seus players têm na vertente da inovação e da investigação, em prol, por exemplo, de medicamentos inovadores que possam ajudar todos os que deles necessitam.

“Sabemos que Portugal é reconhecido por ser um país de investigadores, de criadores e pioneiro em diversas descobertas, algumas de vanguarda. Temos muitas mentes curiosas ao serviço do bem comum e do progresso da humanidade, mas é necessário criar as condições que propiciem determinados projetos. E muitas vezes os meios que faltam não são materiais e sim de uma estratégia e direção clara por parte de instituições que auxiliem na criação de valor através da investigação. Aquilo que fazemos na Merck é acreditar nas potencialidades do nosso país e estreitar parcerias que têm, de uma forma sustentada, mostrado que são capazes de acrescentar valor no campo da investigação”, assume Pedro Moura.

Assim, várias são as parcerias que a Merck acarinha e desenvolve há décadas, como com o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológico (iBET) – onde se insere, dentro deste meio, um laboratório satélite que tem permitido realizar um conjunto de descobertas e avanços utilizados à escala planetária -, mas também com o Instituto de Medicina Molecular, com o Instituto Gulbenkian de Ciência, entre outros.

Ainda sobre o tema, interessa compreender se o atual contexto em que vivemos de pandemia pode ser uma oportunidade ao nível da promoção da Investigação Científica e da Inovação no domínio da saúde em Portugal ou se, inversamente, mais obstáculos sugiram criando adversidades complexas de ultrapassar. Para o nosso interlocutor, “a pandemia, na prática, veio colocar de forma mais visível um conjunto de potencialidades que estavam mais escondidas por parte da comunidade. Apesar de nós, Merck, não termos nenhuma vacina com a nossa marca, estamos envolvidos em mais de 45 programas de vacinação, na área de Life Sciences, estamos de alguma forma presentes em 35 testes de diagnóstico da COVID-19 e em mais de 20 anticorpos moleculares, produtos de plasma e medicamentos antivirais. Por outro lado, estamos também em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, no trabalho que estamos a desenvolver relativamente ao relatório de resposta à pandemia”.

O papel primordial dos Recursos Humanos

Muitos afirmam que é em alturas de aflição e ansiedade, como aquela em que vivemos atualmente, que se demonstra o melhor da natureza humana, contudo, para a Merck a dita “prioridade” humana é essencial desde o dia número um. Pedro Moura afirma que, desde o início deste período pandémico, “a saúde e o bem-estar dos colaboradores e dos seus familiares é e foi a nossa preocupação. Esta foi, e sempre será, a prioridade que preside em todas as decisões. E aquilo que temos analisado, a forma como os nossos colaboradores têm dado resposta a todos os desafios, quer a nível pessoal como organizacional, só traduz a essência e os valores que se vivem na Merck: coragem, realização, respeito, responsabilidade, integridade e transparência. Conseguimos, com toda a equipa, colocar em marcha um conjunto de ferramentas e instrumentos digitais que fizeram com que os aprofundamentos das nossas relações continuassem a existir”, assume, acrescentando ainda que “temos a consciência absoluta de que a sustentabilidade do nosso negócio, a par com as pessoas que nele trabalham e dedicam o seu tempo, são duas matrizes importantes e que marcam o futuro estratégico da nossa organização. Nós olhamos para as pessoas como o ativo essencial e sem o qual nada daquilo que realizamos diariamente seria possível”, assegura convicto o nosso entrevistado.

Futuro de braço dado com a evolução

Após 353 anos de história – e com tanto para contar e partilhar – há sempre (e sem fim) algo para construir em volta daquela que é a visão da Merck: a curiosidade ao serviço da definição do futuro. Partilhar a mais valia e preciosidade que é esta curiosidade, fará parte dos planos até onde houver algo para acrescentar.

Segundo o Diretor-Geral, “dentro de dez anos, a Merck será uma organização substancialmente diferente daquela que hoje conhecemos. Por um lado, vamos materializar um foco que temos há muito tempo que é na área da Oncologia e Imunologia, onde destaco a Esclerose Múltipla. Isto significa que mais doentes terão acesso a terapêuticas mais disruptivas nestas áreas. Por outro lado, este futuro passará também pelo desenvolvimento de Biomarcadores – podendo, desta forma, impulsionar a vantagem terapêutica, diminuindo simultaneamente as reações adversas com impacto positivo também do lado do custo”.

No que diz respeito à já mencionada sustentabilidade, o objetivo passará por aplicar o target ambicioso de redução de emissões carbónicas, algo que terá um impacto positivo e absolutamente decisivo, em conjunto com as parcerias desenvolvidas, para um vindouro reconhecido. Pedro Moura realça que “o que será também diferente é o resultado da aposta que estamos a fazer nas pessoas e no desenvolvimento das competências dos colaboradores da Merck, equipando-os com as ferramentas e com o conhecimento para que as suas mentes curiosas possam adquirir e elevar à sua vontade”.

O que significa «vestir a camisola da Merck»?

Por fim – e se dúvidas restassem – o que significa trabalhar na Merck? O nosso entrevistado garante que “significa estar numa organização diferente, que tem ainda, após 13 gerações, cerca de 70 por cento do seu capital na posse da família, sendo que apenas os restantes 30 por cento estão dispersos em bolsa, o que permite um bom blend entre a exposição ao mercado de capitais com tudo o que por boas práticas isso implica, mas por outro lado, mantendo a matriz que presidiu à fundação da Merck, que é colocar a curiosidade ao serviço do bem comum, o que nos leva à investigação que se traduza em inovação, alicerçada na ciência como um meio para atingir, não um qualquer fim, mas o fim maior que é o bem da humanidade”.