Início Atualidade Saúde “A VERTENTE DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TUDO O QUE FAZEMOS”

“A VERTENTE DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TUDO O QUE FAZEMOS”

“A VERTENTE DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TUDO O QUE FAZEMOS”
 

De que forma proporcionam melhorias no campo dos tratamentos de saúde da mulher?

Iniciámos a nossa atividade em 2012, mas somente ao nível da construção do nosso portfólio. O plano estratégico da empresa passava por desenvolver, com base no conhecimento que os seus profissionais tinham da área da Saúde da Mulher, novos tratamentos de base natural ou síntese não química, com indicações muito específicas. Até finais de 2016, estivemos a desenvolver produtos e a estudar as variáveis de evidência de qualidade, eficácia e segurança, que conferem os dados necessários para que os produtos possam tratar as doentes que deles necessitam.

A visão da Procare Health é estabelecer-se como um dos principais laboratórios no campo da saúde da mulher. De que forma é que baseiam o vosso desenvolvimento em forte crescimento de produtos e marcas?

Como referi, somos uma empresa de Investigação. O nosso maior investimento é no desenvolvimento de produtos e na construção de Evidência Clínica robusta para validação das nossas terapêuticas. Deste modo, atuamos em duas vertentes; asseguramos o estabelecimento e crescimento consolidado dos produtos existentes, utilizando um Plano de Comunicação baseado na Evidência Científica, para o qual reunimos os melhores profissionais, com uma elevada preparação técnico-científica e que trabalham em parceria com os profissionais da Saúde. Por outro lado, procuramos desenvolver novos produtos e melhorar a oferta terapêutica, contando com uma equipa de investigadores, cujo objetivo é isolar o gold standard terapêutico. Em 2019, lançámos cinco novos produtos, graças a um trabalho muito consistente da nossa equipa.

Quais são os projetos em que a Procare Health está neste momento a investir os seus recursos?

De entre os diversos planos de R&D, destaco o projeto “Cervix-on-a-chip”. Este programa resulta de uma parceria com a Universidade da Califórnia (UCLA), com a Universidade de Harvard e mais recentemente com uma Universidade no Canadá.

Esta tecnologia permite mimetizar num chip especificamente desenvolvido para esse efeito, as células da mucosa do colo do útero, e a partir daí poder testar novos fármacos, sem recurso a experimentação animal e, por consequência, sem necessidade de sacrificar seres vivos.

Este será, sem dúvida, um grande passo nos processos de investigação de fármacos e a Procare Health fará parte integrante desta história de avanço tecnológico.

A vertente de Investigação está presente em tudo o que fazemos, nomeadamente na forma inovadora que implementámos na nossa comunicação, conjugando as mais recentes técnicas com estratégias mais convencionais, mas que revelam a sua absoluta atualidade.

Ao longo dos anos, a Procare Health sempre conseguiu identificar necessidades latentes e formular, pesquisar, desenvolver, produzir e lançar gamas de produtos inovadores. Com a propagação cada vez maior do novo coronavírus, causador da doença covid-19, que demandas se alteraram neste sentido na empresa?

Estamos a falar de um vírus que, literalmente, fez parar o mundo. Considerando a fase da vida da Procare Health e a sua estratégia de presença global, com atividade comercial em 28 países, esta situação tem um forte impacto no seu crescimento.

Sem conseguir antecipar com rigor o tempo que decorrerá até que regresse a normalidade, houve um conjunto de objetivos que foram de imediato definidos. Garantir a sustentabilidade da organização, preservar os postos de trabalho e minimizar o mais possível os efeitos deletérios na gestão da empresa são os drivers das decisões de futuro.

A covid-19 trouxe também desafios únicos aos cientistas, tendo muitos suspendido as suas atividades habituais para poderem estudar o novo vírus. Em consequência, considera que o volume de publicações especializadas e de novos conhecimentos tem, por isso, sido avassalador?

Esse é o nosso lado humano a revelar-se na sua plenitude. Perante uma emergência, as pessoas unem esforços no sentido de encontrar rapidamente os meios para se defenderem.

Felizmente, os grandes desafios da humanidade ensinaram-nos que somos capazes do melhor , e é essa atitude de entreajuda que quero salientar. Saber que tanta gente parou o que estava a fazer para procurar uma arma capaz de eliminar este agente, ou que estudam fármacos existentes que possam ter a eficácia necessária para parar esta pandemia é motivo para nos orgulharmos. Mas também as empresas que alteraram o seu modelo de negócio e estão a produzir os meios de proteção, os aparelhos de deteção, numa palavra, o arsenal bélico para combater o corona vírus merecem ser anunciados como verdadeiros heróis.

Respeitando a situação complexa que as pessoas e as empresas vivem neste momento, interessa perceber, que medidas preventivas, adotou a Procare Health, de modo a conter a propagação deste vírus que afeta a vida quotidiana em todo o mundo?

Identificamos o isolamento social como um fator decisivo para controlar a disseminação da doença e suspendemos a nossa atividade. Mas, enquanto agentes da saúde, temos que manter um contacto com quem está na linha da frente, com quem convivemos todos os dias ao longo dos anos. Assim, desenvolvemos um Plano de Comunicação com três objetivos específicos a que a nossa equipa se voluntariou de imediato para executar: (i) disponibilidade para tornar mais fácil o acesso aos nossos produtos, facilitando o trabalho de médicos e doentes, criando linhas diretas, mesmo para quem tem menor literacia informática; (ii) assegurar ativamente uma comunicação à sociedade sobre a necessidade de confinamento; (iii) desenvolver instrumentos que permitissem que os colaboradores da empresa, cuja vida é extremamente ativa e exigente, pudessem sentir-se mais ocupados e sobretudo social e profissionalmente úteis.

Segundo estatísticas, os portugueses procuram menos informação de saúde online que os europeus. Considera que a informação é uma vacina contra o vírus? De que forma?

A informação está hoje ao alcance fácil de todos. Se, por um lado, conseguimos rapidamente saber o que se passa nos quatro cantos do mundo, é crucial termos a capacidade de filtrar os dados a que acedemos. Se a informação pode ser uma vacina, a desinformação representa um vírus quase tão nefasto como este que agora veio habitar o nosso planeta.