Início Atualidade UMA UNIVERSIDADE QUE VISA TRANSFORMAR OS ESTUDANTES NOS PROFISSIONAIS GLOBAIS DO FUTURO

UMA UNIVERSIDADE QUE VISA TRANSFORMAR OS ESTUDANTES NOS PROFISSIONAIS GLOBAIS DO FUTURO

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UMA UNIVERSIDADE QUE VISA TRANSFORMAR OS ESTUDANTES NOS PROFISSIONAIS GLOBAIS DO FUTURO

A Universidade Europeia afirma distinguir-se pela sua capacidade de inovação e pelo seu modelo académico diferenciador. Quais são as características e princípios que fomentam esta ideia?
A Universidade Europeia distingue-se pela sua capacidade de inovação e pelo seu modelo académico diferenciador que está alicerçado nos princípios da qualidade, da internacionalização, tecnologia e da aproximação às empresas e ao mercado de trabalho. A Universidade Europeia oferece acesso a um ensino de qualidade centrado no Estudante, preparando-os para serem os Profissionais Globais do futuro, com todas as competências para alcançarem o sucesso profissional em qualquer parte do mundo. Com um posicionamento que pretende adaptar-se à realidade, cada vez mais digital, o modelo académico da Universidade alia as aulas presenciais (cada vez mais práticas e personalizáveis) à flexibilidade das aulas à distância e à utilização de tecnologia de ponta, permitindo o desenvolvimento de competências de forma integrada.

Muitas são as áreas de educação que a Universidade Europeia oferece, destacando-se como uma instituição líder no ensino de Gestão Hoteleira e Turismo. Considera que esta área ganhou força nos últimos anos?
A área de Gestão Hoteleira e Turismo, da Universidade Europeia, assim como as outras em que lecionamos, está focada em aproximar o estudante do mundo empresarial e dos seus desafios, orientada para a qualidade de serviço, com foco no cliente.
Procura responder às tendências do mercado neste sector nos últimos anos e à necessidade de haver uma crescente profissionalização dos recursos humanos ligados à atividade hoteleira: pela exigência de qualidade, pelo incremento da concorrência nacional e internacional e pela emergência de grandes grupos hoteleiros portugueses.

A Universidade Europeia, entre muitas outras, é uma referência em Portugal, sendo a primeira escolha dos estudantes e empregadores. Que qualidades aponta a este ensino de excelência?
A Universidade Europeia apresenta uma metodologia de ensino exigente, dinâmica e próxima da realidade empresarial, com uma componente flexível e experiencial, através de aulas presenciais, aliadas a uma componente digital, que visa a participação ativa do estudante no seu próprio processo de aprendizagem e de desenvolvimento, preparando-o para um mundo global através da aquisição de conhecimento e do desenvolvimento de competências que potenciam a sua empregabilidade em qualquer parte do mundo. A experiência de mobilidade internacional e das parceiras com entidades de referência no contexto global são também fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes como profissionais globais, reforçando assim o ensino de excelência da Universidade Europeia.

O que nos pode contar sobre a Isabel Moço e sobre o seu percurso pessoal e profissional até chegar à Universidade Europeia?
Seja o que for que tenha feito na minha vida profissional, ou venha a fazer, tem de “ter pessoas lá dentro”. Esse sempre foi o meu foco, a minha atenção e o cerne da minha dedicação.
Na realidade, nunca me projetei na Academia, apesar de ter tido um convite no último ano da Licenciatura, que recusei por me sentir pouco preparada. Há 30 anos, academia e mundo empresarial estavam de costas voltadas e isso para mim nunca fez sentido, nem sequer me fazia qualquer sentido. Comecei por estagiar na RDP, no Gabinete de Gestão Técnica do Trabalho (Direção de Pessoal), mas não me encantou – foi um período complexo e o caminho era tornar-me técnica. Não gostei. Logo depois, entrei pelo mundo da formação e consultoria, e o que sempre me encantou foi ter de estar permanentemente a atualizar-me e ver como é que tudo era tão diferente de organização para organização. Nunca fiz qualquer intervenção sem o devido ajustamento. Correu bem, mas precisei sempre de mais e senti também necessidade de conhecer “o outro lado” – o das empresas e da gestão, pois isso permitir-me-ia compreender melhor os desafios que me propunha ajudar a ultrapassar. E ao longo do meu percurso profissional tive vários cargos de gestão que possibilitaram que em cada um dos meus campos de atuação conseguisse leituras mais abrangentes. Finalmente, mas não menos importante, nos últimos anos aprofundei uma vertente associativa e de voluntariado que levo muito a sério, mas que no nosso país é complexo.
Acho que não fiz um percurso, mas vários em paralelo e isso realiza-me muito. Tudo o que fiz, e faço, é sempre com valores de base e princípios de que não abdico e por isso não me serve qualquer organização. Sinto-me bem quando os princípios e os valores lá estão e se podem sentir no dia a dia. Em paralelo com o meu trabalho na Universidade Europeia, onde tive a felicidade de encontrar a possibilidade de articular a vida académica e o mundo empresarial, procuro sempre estar em vários fóruns, grupos e comunidades, partilhar e dinamizar tudo e todos, quanto possa.
Um dos pilares da atuação da Universidade é precisamente a ligação com o mercado, e como acredito que isso nos permite estudantes mais motivados e profissionais melhor formados, é um trabalho que adoro. Uma Universidade não pode defender esta visão, só com académicos – é na articulação entre académicos e profissionais que está a diferença.

Quão gratificante é para si trabalhar neste projeto, que envolve tantas áreas e personalidades diferentes?
Emociono-me sempre que me despeço de uma turma, porque sei que de alguns, nunca mais vou saber. Como professora, ou qualquer outro papel, não gosto muito de passar pela vida das pessoas sem deixar uma marca – nem sempre é positiva, mas acho que isso é condição própria da humanidade. Quero sempre que consigam olhar para a realidade e para o futuro, prevenidos, preparados e confiantes, e isso constrói-se. Em tantos anos, foi-se consolidando essa certeza de que trabalhamos para um bem maior, uma sociedade melhor e quando vejo os nossos antigos alunos brilhar, é uma realização. Por isso, é extraordinariamente gratificante o trabalho que desenvolvemos todos os dias e a permanente preocupação de criar experiências tão significativas, que fiquem na sua memória durante muito tempo, uma recompensa em si mesmo.
Anualmente fazemos uma cerimónia de entrega de diplomas, que traduz um reconhecimento aos estudantes e famílias, por terem confiado em nós. É um dos momentos grandes do ano, e sentimos sempre um enorme orgulho em ver homens e mulheres preparados e cheios de garra para enfrentar futuros de sucesso. Todas as profissões têm as suas recompensas, mas o professor tem uma das missões mais nobres e que pode ser mais marcante na vida de outras pessoas.

Soube, desde sempre, que a sua personalidade se encaixaria num cargo de liderança ou percebeu à medida que foi enfrentando tais desafios?
Na realidade nunca me preocupei muito com isso, mas foi acontecendo, mais por reconhecimento dos outros, do que por minha vontade própria. Pensando no que me pode ter feito chegar ao que sou e faço hoje, há alguns registos: Aceitar desafios – Quando estava na primeira classe, foram à sala de aula, só meninas, e perguntaram quem queria ir para o “lado” dos rapazes – imediatamente fui voluntária, e fui. Sempre adorei desafios e nunca tive medo de os enfrentar – e costumo dizer aos meus alunos “quem não se desafia, não se supera”; Ser de pessoas – digo muitas vezes que gostava de ser uma espécie de centro de emprego e ando sempre com “os bolsos cheios de empenhos”, como dizia a minha avó. Só se não souber ou não puder, mas acredito que ser de pessoas é ouvir e dar atenção que possa a todos quantos queiram e precisem; há uma outra vertente: tenho sempre uma ansia imensa de conhecer pessoas – porque com todos posso aprender; nunca fazer por metade – como transmontana, ilustro o que penso, invocando Miguel Torga (Sísifo) “De nenhum fruto queiras só metade”.

Como é o seu método de coordenação e quais as mais-valias que realça do mesmo?
Coordenar pessoas e equipas para mim sempre foi estar muito próximo – acompanhar passo a passo e fazer as pessoas sentirem que se for necessário, estou ali. Sou um bocadinho voluntariosa e acredito que se é para fazer, é para fazer – se posso, não é preciso pedirem ou mandarem – faço e pronto. Percebo que isso pode inibir alguns tipos de pessoas, mas para mim um coletivo é bastante mais que a soma das suas partes. Sou bastante preocupada com o detalhe e se há coisa que não pode falhar é a entrega do que prometemos. O Coordenador no caso da Universidade Europeia é um elo de ligação entre os vários intervenientes da relação de aprendizagem, e isso é muito gratificante. Por outro lado, quando as pessoas falham por dolo, aí sou implacável e dificilmente perdoo.

O que se poderá esperar de si, da Universidade Europeia e dos estudantes enquanto futuros profissionais?
Um dia convidamos um conhecido gestor da nossa praça para ir à Universidade, partilhar a sua experiência. Ele começou a sua intervenção com “…vamos buscar jovens a muitas Universidades e todos estão muito bem preparados. Há muito pouca diferença. Mas os que saem daqui têm alguma coisa diferente… eu não sei o que lhe fazem, mas que são diferentes, são, e para melhor”. Na realidade, isto é, fruto de um trabalho continuado e assente na responsabilidade de não formar só para uma atividade profissional, mas para a vida.
De mim, uma preocupação muito grande em servir. Da Universidade, poderão esperar sempre uma orientação para formar os melhores para os melhores. Dos futuros profissionais, formados pela Universidade Europeia, a certeza de que estão preparados para responder aos desafios que lhe colocarem. Acredito que para os três, atitude.