Início Atualidade “SEMPRE GOSTEI DE ACEITAR DESAFIOS E DE OS SUPERAR”

“SEMPRE GOSTEI DE ACEITAR DESAFIOS E DE OS SUPERAR”

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“SEMPRE GOSTEI DE ACEITAR DESAFIOS E DE OS SUPERAR”

Em tempos incertos devido à pandemia que vivemos, como tem a Esonor – Opticalia ultrapassado as adversidades impostas pela mesma?
Trabalhando lado a lado com os clientes para os ajudar em tudo o que podemos. No primeiro confinamento tínhamos todos uma postura mais receosa e não estávamos preparados para receber os clientes porque não se sabia também o que deveríamos fazer e como.
Neste segundo momento já tínhamos as lojas preparadíssimas para receber os clientes em total segurança, por isso, estamos a trabalhar a comunicação nas redes sociais, junto da base dos nossos clientes, a garantir que nos podem visitar e que não precisam de adiar as suas consultas ou a compra de óculos.
Por outro lado, o facto de as pessoas estarem mais em casa e as crianças terem escola à distância, constantemente em frente a um ecrã, veio acentuar em muitos casos as necessidades visuais.
Posso terminar a dizer que estamos em constante adaptação no nosso negócio, para responder às adversidades e desafios, sempre confiantes que brevemente ultrapassaremos este período mais complicado para todos.

Apesar dos diversos desafios, sabemos que vai aumentar a loja do Arrábida Shopping e abrir nova loja no Marshoping. Para quando a sua concretização e qual é a expectativa que tem para a mesma?
Sempre gostei de aceitar desafios e de os superar. Não faz parte da minha forma de ser baixar os braços, e este projeto é isso mesmo também, aliás desde o início.
A loja do Arrábida Shopping tem sido uma loja que foi um marco para a Esonor/ Olhar longo e a Opticalia. No caso da Opticalia foi a abertura da sua 100ª loja em território nacional, algo que na altura foi um marco muito importante quando haviam tantas vozes descrentes do sucesso do projecto, para a Esonor/Olhar longo marcou a entrada da nossa empresa nos shopping maiores algo que era uma ambição antiga. Quase 8 anos após a sua abertura estava na hora de ter um espaço maior e conceito renovado. A expectativa é que com esta renovação se consiga chegar a cada vez mais pessoas que nos vejam conhecer e se sintam agradadas e fidelizadas pelo nosso produto e serviço.
A loja do Marshoping era um sonho antigo, apareceu a oportunidade e dicidimos avançar mesmo não sendo a melhor fase dado a situação atual.
Está prevista a abertura quando abrir o comércio em geral.

Enquanto parceira efetiva da Revista Pontos de Vista e de forma a celebrar as nossas cem edições, como classifica e descreve o envolvimento que a Esonor – Opticalia tem tido com o nosso projeto ao longo dos tempos?
É uma revista com a qual me identifico por apresentar testemunhos de pessoas que têm sucesso ou se destacam em algum campo pela positiva.

O nosso principal propósito tem sido ajudar as organizações a serem mais e melhores e, neste momento, a ultrapassar a época difícil que vivemos. Assim, que mais-valias a comunicação que tem sido aqui concretizada trouxe à Esonor – Opticalia?
Desde sempre que acreditamos que a comunicação é um dos pontos principais dos negócios, por isso, estar com publicações de referência é sem dúvida uma mais-valia. Traz-nos notoriedade, reconhecimento e permite-nos partilhar um pouco da nossa visão do negócio com outros players do mercado.

Sem esquecer outra data igualmente importante, a 8 de março de 2021 celebra-se o Dia Internacional da Mulher. São relembradas essencialmente as conquistas das mulheres ao longo dos anos na história do universo – histórias essas que consolidaram os Direitos que hoje são conhecidos. Contudo, há quem defenda ainda que, nomeadamente em Portugal, na prática ainda está longe de alcançar a igualdade. Concorda com esta afirmação? Porquê?
Temos uma sociedade ainda com uma mentalidade masculina muito entranhada. E está nas mãos de todas as mulheres irem lutando para alterar isso aos poucos. Igualdade haverá quando o acesso às funções de topo for igual para homens e mulheres sem ser necessário impor quotas para isso acontecer, quando os salários forem em função das funções desempenhadas e do mérito e não do género dos trabalhadores; quando na cabeça dos homens e da mulheres as funções em casa forem repartidas naturalmente e ser um cuidador deixar de ter um sexo associado; quando a educação dos filhos rapazes e das filhas raparigas for baseada nos princípios da igualdade; quando as mulheres conseguirem cultivar a sororidade (é um termo que anda muito na moda, mas que representa exatamente isto que quero dizer), a importância das mulheres se apoiarem, criarem relações de união.
Há ainda um longo caminho a percorrer, mas já se notam algumas mudanças, por isso, acredito que lá chegaremos.

Gostaria de deixar uma mensagem a todas as mulheres que diariamente lutam para que esta igualdade seja de facto uma realidade?
Que continuem a lutar, que todas juntas poderemos, sem dúvida, fazer a diferença. Que há uma cultura muito enraizada na maioria de nós, que veio com a educação, que os homens e as mulheres não têm os mesmos direitos e deveres. E que mudar esta mentalidade só depende de cada uma de nós e começa em casa, nas relações que estabelecemos com os nossos companheiros, a forma como educamos os nossos filhos e filhas, os princípios que lhes passamos e depois nos locais de trabalho na forma como nos comportamos e deixamos que nos tratem.
São todos estes pequenos comportamentos que se formos conseguindo alterar vão, sem dúvida, fazer e marcar a diferença.