Este dia assinala a importância económica e social que o Vinho do Porto assume para o país. Seja no que respeita ao crescimento económico com a forte penetração do vinho em mercados externos e o peso que tem nas exportações. Seja no desenvolvimento do país e de uma região património da Humanidade, que enfrenta desafios sérios de desertificação, alterações climáticas e que que ainda não vê o preço do vinho representar o seu real valor.
Gilberto Igrejas, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, sublinha que “a presença no mundo do Vinho do Porto espelha o apoio à internacionalização dos agentes económicos do sector, numa lógica de valorização transversal, com preocupação pela sustentabilidade económica, social, cultural e ambiental do território duriense, que faz parte estratégia de atuação do IVDP, para o desenvolvimento económico e crescimento sustentado”.
Em 2020 a Região Demarcada do Douro representou 36% da produção nacional de vinho com denominação de origem e 20% da produção total. Os vinhos do Douro e do Porto representam 69% das exportações, correspondentes a 113 milhões de litros, dos quais 57% são de vinho do Porto.
No ano passado, apesar da pandemia, o Vinho do Porto foi comercializado em 105 mercados, cujos principais importadores são França, Reino Unido, Países Baixos, EUA, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Canadá e Suíça.
O Port Wine Day assinala a criação da mais antiga região demarcada do mundo: o Douro Vinhateiro, a 10 de setembro de 1756, pela mão do Marquês de Pombal. Nasce da vontade de internacionalizar o Vinho do Porto e de promover a economia da região e do país, posicionando Portugal como um produtor de um vinho único no mundo.