XI CONVENÇÃO “AQUI É FRESCO”: A Visão dos Convidados

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Rita Baptista Marques,
Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços
“Desde logo é um ponto de encontro, estivemos dois anos todos afastados a tentar promover os negócios na maioria das vezes virtualmente e, portanto, é uma oportunidade que não devemos desperdiçar.
Além disso há aqui uma mensagem muito importante, que é a sustentabilidade que se prima nesta Convenção e que é muito importante para o consumidor. Neste momento vivemos talvez o maior desafio de todos os tempos, que tem a ver justamente com as alterações climáticas e a sustentabilidade, seja na componente ambiental, seja na componente social, abordagem cada vez mais valorizada pelo consumidor. Desta forma, os Fornecedores têm de se adaptar a esta realidade sendo que, a narrativa deste evento, ao reclamar um futuro mais sustentável lembra-nos, a todos nós, que se não houver sustentabilidade não haverá planeta.
Com toda a certeza que o mercado português está muitíssimo bem posicionado no que diz respeito a estas questões, desde os Fornecedores de pequena dimensão aos de grande estrutura, existe uma noção fortemente vincada da importância da sustentabilidade e, sobretudo, de a materializar em projetos concretos, que é o que se tem vindo a fazer”.

Pedro Portugal Gaspar,
Inspetor Geral da ASAE
“Penso que estes eventos são momentos muito importantes entre os agentes económicos. Pessoalmente gosto de vir a estas iniciativas, não como Inspetor Geral da ASAE, mas sim para observar a dinâmica do setor, uma vez que é aí é que também nos é possível compreender o nosso impacto enquanto entidade de fiscalização e de atuação no mercado. Estes são momentos em que existe um contributo para a autorregulação e para as boas práticas entre os operadores, e mesmo para trocas comerciais, que faz parte do objetivo das empresas. Tendo como foco o consumidor, esta Convenção vai ao encontro de diversas componentes que eu diria que são interessantes para um futuro próximo”.

João Vieira Lopes,
Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
“Este projeto mostra duas coisas claras: primeiro, apesar do certificado de morte que durante muitos anos foi dado ao comércio de proximidade independente, ele existe. Existe e mostrou na pandemia que os consumidores conseguem neste momento reavaliar a importância de todo este setor. Os comerciantes têm uma grande responsabilidade, por um lado pelo prestígio e a credibilidade que ganharam durante o período da pandemia, e por outro de sustentarem e dinamizarem os seus negócios. Já na perspetiva dos consumidores, muitos foram os que abandonaram este mercado e que voltaram. E hoje, continuam a estar connosco porque temos uma oferta clara e adequada às suas necessidades.
A segunda vertente tem a ver com a prova que esta organização implica, em como Portugal está, pela primeira vez em muitos anos, a ir tomando cada vez mais consciência de que as pequenas e médias empresas têm um futuro neste país, mas que terão de trabalhar em conjunto para o fortalecer”.