Inovação: o ADN da Quasinfalível

A Revista Pontos de Vista conversou com Margarida Gonçalves, Founding Partner da Quasinfalível acerca de inovação, melhoria contínua e liderança na gestão de projetos. A líder da marca especialista em qualidade de processos de software, não deixou margem para dúvidas, “a sociedade evoluiu e compreendeu que entregar valor é uma atividade contínua. A mudança é uma realidade e na Quasinfalível vivemos com ela”.

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A Quasinfalível foi fundada no ano de 2010, como uma empresa especialista em qualidade de processos de software. Após 12 anos de história e enquanto partner, como descreve a evolução da marca?
A Quasinfalível evoluiu numa direção muito clara e que se espelha no nosso core purpose – os processos que desenhamos melhoram a qualidade da entrega dos nossos clientes e a qualidade não é one-size-fits-all, tem de entrar no ADN da empresa.

É uma marca que acredita firmemente que as organizações prestam um melhor serviço aos seus clientes quando trabalham bem. No seio da Quasinfalível, o que significa trabalhar bem? De que forma procuram diferenciar-se das restantes marcas do mesmo setor de atividade?
Há muito tempo que a Quasinfalível pratica uma abordagem ágil com os seus clientes: ciclos curtos, muito acompanhamento, objetivos alcançáveis nesses ciclos. A nossa diferenciação é a garantia que, se o cliente trabalhar connosco, vai acabar certificado e que o apoiamos até o objetivo dele ser atingido. Não só atingido, como integrado com os seus outros sistemas.

Inovação, melhoria contínua e liderança na gestão de projetos, são fatores determinantes no sucesso de qualquer marca. Neste sentido, qual tem vindo a ser a maior aposta da Quasinfalível? É legítimo afirmar que “inovar” é o vosso nome do meio?
Inovar está no nosso ADN. Os nossos colaboradores fazem doutoramentos e mestrados, em ligação ao que de melhor Portugal tem para oferecer enquanto ensino superior. As associações profissionais são nossos parceiros. Temos cursos com o Técnico+ (a escola de formação avançada do Instituto Superior Técnico) e colaborações para enriquecimento dos profissionais com a APOGEP e a ASSOFT. Mudámos completamente a nossa abordagem de formação para cursos blended learning, dando mais flexibilidade aos clientes e momentos de aprofundamento das matérias com os especialistas. Estamos sempre atualizados nas últimas versões das normas ISO ou de outros referenciais em que fazemos consultoria. Um dos nossos valores é a contribuição para a sociedade através da participação regular e sustentável em atividades pro-bono. Fazemos parte de comités ISO, da IPMA e orientamos teses de mestrado. Todo este envolvimento da inovação na estrutura da Quasinfalível, associado à experiência em trabalhar com certificação de Investigação Desenvolvimento e Inovação (IDI), permite-nos de forma muito inata maximizar a criação de valor, através do desenvolvimento e integração de novos processos nos nossos clientes.

A verdade é que os inúmeros setores de atividade sofreram alterações profundas nos últimos dois anos. De que forma a Quasinfalível se adaptou a estes novos desafios?
A Quasinfalível cresceu nos últimos anos e continua a crescer. A sociedade evolui e compreendeu que entregar valor é uma atividade contínua. Em vez de uma grande entrega, com um grande deadline, os projetos tornaram-se entregas pequenas e contínuas. A mudança é uma realidade e na Quasinfalível vivemos com ela. Gostamos sempre de contar uma história quando falamos da pandemia:  no arranque da pandemia, recuperámos um projeto que estava a ser planeado com o IST para desenvolver um MOOC, envolvendo um processo de preparação e gravação de vídeos profissionalmente na faculdade.
Dadas as restrições do confinamento, adaptámos o processo e preparámos todo o MOOC apenas com os nossos computadores: preparação do material e gravação de vídeos. Ao invés de demorar bastante tempo (como outros MOOCs do IST), montámos tudo num mês e a primeira edição do MOOC teve 1500 participantes e foi um sucesso. São os desafios que nos movem.

Sabemos que um dos grandes objetivos da Margarida Gonçalves é agarrar projetos desafiadores, com equipas complexas que trabalham com a tecnologia de ponta. Acredita que só com esta ambição se vinga neste setor de atividade? Porquê?
Acreditamos que o mundo VUCA (Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous) veio para ficar e que a tecnologia é central. Incontornavelmente, somos humanos e temos de gerir essa nova realidade. Como? Assumindo a mudança, através de uma Liderança Agile focada nas pessoas. E, complementarmente, fazendo cada vez melhor software. Nesse sentido, apostamos que as empresas têm de testar melhor e vamos lançar iniciativas de apoio às empresas nessa matéria. As normas que certificam a qualidade de software, incluindo a sua segurança, vieram para ficar e para gerar valor.

A Quasinfalível trabalha junto dos clientes, não para eles. Assim, o que têm em comum os diversos clientes? Que vantagens os serviços da marca apresentam aos mesmos?
Os nossos clientes têm todos em comum serem empresas ambiciosas e a crescer. A nossa equipa tem flexibilidade em trabalhar de qualquer lugar, é multilingue e adaptamos o detalhe dos processos às metas dos nossos clientes.

Por fim, que novas conquistas podemos esperar no futuro da empresa? Que novidades estão a ser desenhadas para ir de encontro com as necessidades dos clientes?
O ano de 2022 já foi cheio de novidades, de novas ofertas de formação e de novos clientes. O ano de 2023 será um ano de lançamento da ISO 25000; dos serviços de melhoria de qualidade de software numa versão mais barata; mais leve e muito focada. As normas grandes e pesadas têm os dias contados. Estamos cheios de energia e muito confiantes que estamos no caminho certo.