Ataques de ansiedade e pânico? Veja o que pode fazer

A verdade é que cada vez mais ouvimos falar sobre estas condições, que na maioria das vezes tornam as pessoas realmente incapacitantes. Hoje vamos falar um pouco sobre o tema e mostrar de que forma se pode lidar com o problema no momento certo. 

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Ansiedade e pânico. Estas são duas palavras que descrevem emoções que já todos sentimos, em maior ou menor grau. No entanto, nem sempre é fácil distinguir a ansiedade dos ataques de pânico.

Isto é, ambas as reações são causadas por medos que se tornam excessivos. A ansiedade está, na maioria das vezes, relacionada com a necessidade de aprovação e ao consequente receio da sua ausência. E também pode surgir quando se teme algo que está prestes a acontecer. Já o primeiro ataque de pânico é habitualmente causado por um trauma. Os episódios seguintes são espoletados por acontecimentos ou situações relacionadas com esse evento traumático, mas só se tornam assustadores porque ficamos com medo da reação e ansiedade que o primeiro ataque gerou.

Segundo um psicoterapeuta, “a ansiedade é um fenómeno físico de reação à emoção medo, provocado pela libertação de várias hormonas na corrente sanguínea pelas glândulas supra-renais, nomeadamente a adrenalina. A palavra pânico define um estado de ansiedade máxima onde a adrenalina abunda no corpo humano provocando terríveis sensações”.

A verdade é que fisicamente, os sintomas de ambas podem ser igualmente desagradáveis e imprevisíveis. Quando o cérebro entra em pânico por causa de uma preocupação ou medo que parece consumir tudo à sua volta, está também a impulsionar a produção de hormonas de stress. “A ansiedade está presente no nosso dia a dia e, por vezes, toma proporções desajustadas que provocam mal-estar nos indivíduos”, sustenta um especialista. É precisamente nessas situações que se deve pedir ajuda. A intervenção psicoterapêutica deve ser realizada o mais cedo possível para que seja possível erradicar estas condições. Durante os ataques de pânico, “as tremuras tomam conta da pessoa, especialmente dos membros, e até o simples ato de andar se torna praticamente impossível. Sente que vai vomitar, ou rebentar, com o peito a latejar e o estômago apertado e a visão em túnel impede que consiga focar ou ver”.

O que fazer para ajudar? 

Se presenciarmos alguém a ter um ataque de pânico, o importante, de acordo com os especialistas, é reconhecer que é uma situação real e prontificar-se para ajudar, seguindo algumas recomendações:

— A pessoa deve ser levada para um lugar seguro, longe dos olhares curiosos;
— Deve tentar ajudar a pessoa a respirar, porque durante o ataque de pânico não conseguem controlar a respiração;
— Falar devagar e pausadamente, explicando que não vai deixá-la sozinha;
— Recordar que é um fenómeno momentâneo e vai passar;
— Assegurar que não significa que vai morrer.

No caso de um ataque de ansiedade, o mais importante é tentar controlar a respiração, de forma a que se foque nisso. Se sentir que algo o está a deixar mais ansioso, os médicos aconselham a fazer atividade física, passear ou jantar com amigos, para tentar não pensar no assunto e relativizar a situação.

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Revista Pontos de Vista Edição 130

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