A Instalação da multienergética no Terminal de Líquidos de Banática tem tido um papel crescente na introdução de biocombustíveis no mercado nacional. Nesta unidade com mais de cem anos de atividade, é feita a incorporação de biocombustível que se distinguem dos convencionais pela utilização de resíduos – óleos alimentares usados, as gorduras animais, os resíduos urbanos, entre outros.
No futuro, a utilização de biocombustíveis e combustíveis sintéticos vão ser capazes de reduzir a pegada de carbono em 90% e 100%, respetivamente. Hoje, são alternativas fundamentais para os veículos de transporte de passageiros, os veículos pesados de mercadorias, os aviões ou as embarcações. Esta incorporação está a permitir reduzir as emissões gradualmente, aproveitando a eficiência das soluções, o conhecimento já desenvolvido e o aproveitamento de infraestruturas existentes.
“Na Repsol, acreditamos que a transição energética deverá ser gradual, inclusiva e criteriosa. Somos uma empresa multienergética e temos de ser capazes de fornecer os meios necessários para que a sociedade faça essa transição, através de inovação e de várias fontes de energia”, afirma Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portuguesa.
Ao longo desta transição, a Repsol já analisou mais de 40 tipos de resíduos e tecnologias para promover a produção de biocombustíveis avançados e materiais petroquímicos circulares, bem como impulsionar outras empresas do setor a darem o primeiro passo. A empresa também pretende produzir 2 milhões de toneladas de combustíveis com baixo teor de carbono até 2030.
De recordar que o ano 2022 ficou também marcado pelo empréstimo de 120 milhões de euros à Repsol, concedido pelo Banco de Investimento Europeu (BEI), no passado mês de dezembro, para apoiar a construção e operação da primeira fábrica de produção de biocombustíveis avançados nas instalações da Empresa em Cartagena (região de Múrcia). A fábrica irá produzir biocombustíveis avançados e de segunda geração, através de vários tipos de resíduos, principalmente provenientes da indústria agroalimentar, tais como óleos alimentares usados, como parte do processo de transição para uma economia mais circular. A construção deverá estar concluída na segunda metade de 2023.
No Plano Estratégico 2021-2025 da Repsol, que foi apresentado em novembro de 2020, fica clara a estratégia de multienergia e de redução gradual das emissões. “A mobilidade sustentável requer múltiplas soluções. Temos o dever de continuar a trabalhar na criação de alternativas multienergéticas para uma mobilidade mais amiga do ambiente, inovadora e eficiente”, remata Armando Oliveira.