Marita Moreno Store inaugura exposição Arte Vestível: Será que a peça de vestuário pode ser um objeto artístico?

Partindo do pressuposto – interface artística – que a criação se coloca por si só, podendo ser desenvolvida em qualquer meio ou matéria, utilizando qualquer linguagem e partindo de qualquer conceito. Esta miscigenação é reflexo da própria sociedade contemporânea, rompendo as fronteiras atuais e levando-nos a novos mundos e a novas esferas de criação. Nesse sentido, vai ser inaugurada no próximo dia 13 de maio a exposição “Arte Vestível” na Marita Moreno Store. O convite representa uma oportunidade para conhecer as obras, conversar e beber um copo de vinho. A exposição pode ser visitada até ao dia 30 de junho.

Data:

Neste mundo global e globalizante, em que há uma grande vontade de conhecimento de realidades longínquas e de grande desconhecimento do que está próximo, a Moda/vestuário permite a transferência de imagens para estruturas habitáveis, nem sempre funcionais, que comunicam e que permitem experiências únicas e pessoais, pois passam a ser parte integrante do que o “habitante” dessa estrutura pretende transmitir.

Assim a partir de sábado é possível conhecer a arte de vários artistas, nomeadamente:

Da tradição ao contemporâneo, a marca de quimonos AVASAN busca inspiração na cultura japonesa para fazer sua interpretação pessoal do Kimono e levá-lo da cerimônia para o dia a dia, criando peças requintadas. Cada peça surge da absoluta necessidade de trabalhar com as mãos – em cada obra abre um caminho de investigação para continuar lapidando não só a técnica, mas também a intenção e o propósito. Amy Valentine e Araceli García unem-se para apresentar suas peças têxteis: kimonos pintados, na linha tênue entre arte e artesanato.

Arte para crescer, para aprender e para compreender. Araceli García explora novas formas de comunicação através de suas bolsas pintadas à mão. A designer e artista de Granada tem um conceito muito pessoal de arte vestível e o que significa cada uma dessas criações personalizadas. São malas com um design sustentável, concebidos para facilitar a sua reparação, prolongar a sua utilização e permitir que regressem à natureza no final da sua vida útil, reduzindo assim a sua pegada de carbono.

Silva See é uma artista, pintora e ilustradora. Tendo desenvolvido um precoce fascínio pela linguagem visual, optou por estudar cinema, fotografia, desenho e história da arte. A arte de Silva See é um reflexo perfeito da sua visão e espírito criativo. O seu trabalho caracteriza-se pela energia e atenção aos detalhes, refletindo a sua obsessão por livros, música, pessoas e arte. As suas peças espelham o seu fascínio pela vida e as suas maravilhas, embebendo as suas pinturas e esculturas em magia e alegria.

Marita Setas Ferro move-se nas zonas cinzentas que surgem da mistura da arte, artesanato e design, apresentando peças artísticas tão diversas como os têxteis manipulados apresentados nesta exposição, “soft sculptures” em malha e crochet, corpetes escultóricos e esculturas em couro. Designer, escultora e artesã, a expressão artística apresenta-se de muitas formas, com um trabalho específico na conjugação de texturas, materiais e cores.

Partilhar

Revista Digital

Revista Pontos de Vista Edição 134

Popular

Mais Artigos deste tipo

“O comprometimento é a base, é a sustentabilidade para que possamos vingar no mundo empresarial”

Numa agradável entrevista e repleta de vida, sentimento e...

Por uma melhor qualificação e diferenciação dos Recursos Humanos

Formação e Certificação são duas ferramentas essenciais para, seja...

Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra, reforça a importância da ligação ao tecido empresarial

O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) tem investido fortemente...

“O CTCV tem desempenhado um papel central no estímulo à inovação sustentável em Portugal”

Numa perspetiva empresarial ou organizacional, não há nada mais...